INQUÉRITO A LUCINDA RILEY, AUTORA DE A MENINA NA FALÉSIA
A palavra impressa perdurará?
Sim. Sem dúvida. Por agora…
Que jornal costuma ler?
O The Times.
Qual a sua maior influência?
A minha família.
Que livros está a ler atualmente?
The German Boy, de Patricia Wastvedt. Mother’s Milk, de Edward St Aubyn.
Que livros lia quando era pequena?
Vorazmente; Enid Blyton, Lorna Hill, Noel Sreatfeild
Qual a personagem literária que mais gostava de conhecer?
Jay Gatsby.
Quais os autores que mais admira?
F. Scott Fitzgerald, Maupassant, as irmãs Brontë.
Onde e quando faz a maior parte da sua escrita?
Quando os meus filhos não estão por perto… a qualquer hora, em qualquer lugar.
O que mais a surpreendeu durante o processo de escrita?
A forma como as personagens tomavam conta do enredo e destruíam qualquer plano pré-estabelecido.
Como descreveria o seu livro?
Um livro bem escrito e de leitura compulsiva.
Se pudesse ter escrito um livro, qual seria?
O Grande Gatsby.
De qual dos seus romances mais se orgulha e porquê?
Provavelmente de a Menina na Falésia. Deixei as “regras” para trás e escrevi com o coração.
Que conselho daria a um escritor a começar a carreira?
Se começaste vai até ao fim.
O que lhe põe sempre um sorriso na cara?
Os meus filhos.
Qual a sua primeira memória?
Vomitar numa camioneta em direção a Nápoles quando tinha três anos.
Como gostaria de ser recordada?
Como uma boa pessoa, que escreveu uma grande história.
Quis ser escritora desde sempre?
Fiz a minha formação como bailarina. Depois estive de cama e em vez de falar com o corpo tive de usar a minha mente para me expressar.
Algumas das suas personagens são baseadas em pessoas reais?
Se são, não o digo…
Como gosta de se mimar?
Jantar em casa com o meu marido, sem cinco crianças – é o Paraíso.
Qual a sua palavra preferida?
Rosé.
O que a deixa furiosa?
Injustiça, preguiça e negativismo.
Já teve algum emprego para além da escrita?
Atriz, vendedora de papel higiénico, vendedora de seguros, bailarina, assistente de lojas de produtos naturais, de roupa e de garrafeiras, promotora da Coca-Cola, pulveriozadora profissional de perfume, e poderia continuar infindavelmente…
Quando foi a última vez que chorou?
Provavelmente hoje de manhã. Eu choro por tudo e por nada.
Já fez alguma coisa de que realmente se arrependesse?
Claro, mas não vou dizer o que foi…
Do que tem mais orgulho?
Dos meus filhos, sem dúvida…