EM OUTUBRO...
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De que porto partiu o Kaisar-i-Hind, que levou as protagonistas até à Índia?
Do porto de Tilbury.
01 – Célia Marteniano
10 – Daniela Maciel
25 – Mariana de Oliveira Malhão
50 – Helena Patrício
100 – Sónia Alexandra Braga
Regras:
1 – Agradecer ao blogue que ofereceu o selinho:
Obrigada, Ana (Livros, o Meu Vício), Vera (My Imaginarium) e Páginas Desfolhadas!
2 – Indicar nove blogues para receber o selinho:
3 – Nove características minhas:
– Carinhosa
– Bem-disposta
– Simpática
– Sensível
– Gulosa
– Preguiçosa
– Sabichona
– Mimada
– Optimista
4 – O meu doce preferido:
É fácil – chocolate!
Actualização no dia 15 de Outubro: Obrigada, Lia (Gosto de Ti Livro), por este selinho.
A Leste do Sol é sobre três mulheres e os seus pontos de vista distintos. Como lhe ocorreu contar a história destas mulheres? Baseou-se em mulheres reais?
Sempre fui fascinada pela Índia. Quando era criança, a minha família arrendava o andar de cima de uma grande e gelada casa de campo no Hampshire que pertencia a uma mulher chamada Mrs. Smith-Pearse. Ela tinha ido para a Índia aos dezoito anos, fazendo parte da Frota Pesqueira [nome que era dado às mulheres enviadas para a Índia para casar com oficiais britânicos], casara, vivera lá durante cerca de trinta anos e tinha regressado recentemente a Inglaterra. Eu tinha cinco anos quando nos conhecemos; ela sessenta. Eu adorava tudo nela: os tweeds gastos, as gargalhadas que pareciam grasnidos, as histórias maravilhosas sobre cobras na casa de banho, caçadas a tigres com marajás, viagens de três dias em póneis até Simla. Eu seguia-a como uma sombra e, às vezes, ela deixava-me vestir pequenos saris de seda, túnicas que cheiravam a especiarias e salwar kameeze que saíam magicamente do baú madrepérola dela.
A minha outra influência foi Violet, a mãe do meu marido, mais uma que pertenceu à Frota Pesqueira, e que adorou a Índia, tendo ficado com saudades para sempre. Estas mulheres incendiaram a minha imaginação, mas nenhuma das minhas personagens
Rose e Tor chegaram à Índia com tudo o que precisavam para festas e eventos sociais, mas com poucas informações práticas. Construir casamentos e vidas deve ter sido difícil, especialmente num território pouco familiar. Baseada na sua pesquisa, quais eram os maiores desafios com que as mulheres se deparavam ao chegar à Índia? Como ultrapassavam os obstáculos?
Para as jovens, o desafio imediato – poucas vezes tornado público ou reconhecido – era arranjar um homem. Para isso, era preciso conhecer as pessoas certas, ir a festas e a jogos de pólo, encaixar num grupo de pessoas bastante reduzido, fechado e muitas vezes assustado. Muita diversão à superfície, mas as regras eram claras: tinham de se submeter, ter boa aparência, vestir-se bem e não dizer nada que pudesse assustar os “cavalos”. Sabichonas e excêntricas não eram toleradas. A própria Índia constituía outro desafio. Para algumas mulheres foi amor à primeira vista, enquanto outras odiaram-na: os cheiros, a pobreza, o calor, a sensação de se ter sido desligada da Europa.
O casamento trouxe um novo conjunto de problemas e a consciência de que a Índia que podia trazer tantas alegrias também reclamava a sua parte. Mrs. Smith-Pearse, a minha heroína de infância, falava da agonia de enviar crianças para Inglaterra para serem educadas.
“Era a decisão mais difícil de todas: marido ou filho.”
Apaixonada pela enfermagem – tinha servido com distinção em França, em 1917 –, ela apenas era autorizada a ter algumas clínicas em aldeias, na Índia. As pessoas franziam o sobrolho a memsahibs [nome dado na Índia a senhoras europeias] que trabalhavam.
Outras mulheres do Raj contaram-me histórias de partos que correram mal, do enterro de crianças, de moscas e do calor e de cobras, de maridos alcoólicos ou que fugiram. Tudo isto fez com que,
Leia os primeiros capítulos de A Leste do Sol, de Julia Gregson, e responda a esta questão:
De que porto partiu o Kaisar-i-Hind, que levou as protagonistas até à Índia?
Envie a sua resposta para joanneharris@sapo.pt – e se estiver correcta e for a 1.ª, a 10.ª, a 25.ª, a 50.ª ou a 100.ª a chegar, ganha automaticamente um exemplar de A Leste do Sol, de Julia Gregson, que a ASA tem para oferecer. A data limite é sexta-feira, dia 25 de Setembro.
Pode ler os primeiros capítulos do livro aqui.
Irmãs de Sangue, de Stephanie e Barbara Keating é um livro envolvente que conta a história de uma amizade de infância que dura para a vida toda. (…) Para quem gosta de uma boa história de amor e amizade com um excelente enquadramento geográfico e histórico. Para quem, como eu, tem a curiosidade e a vontade de conhecer África, faz-nos sentir o sol quente, a terra vermelha, o misticismo das tribos, os sons da natureza, dos animais... Recomendo muito.
Planeta Márcia
É um livro maravilhoso! Adorei ser transportada para o Quénia, para as suas planícies grandiosas, e as suas riquezas animais e culturais. A história de fundo, rica por si só, está muito bem integrada no espaço temporal, fiel aos acontecimentos da época e ao nascimento dessa nação. Longe de ser considerada "apenas" mais uma linda história de amor e amizade, é sem dúvida um relato muito realista da vida de três raparigas, de origens diferentes, cuja amizade de infância se arrasta ao longo dos tempos de mudança e é posta à prova na caminhada da vida. Grandioso, é a palavra que me ocorre para descrevê-lo!
O Vento Debaixo das Minhas Asas
Muito Bom!!! Pode ficar-se assustada com o tamanho do livro (tem 670 páginas), mas depois de começar a ler, não mais se quer parar!!! Uma leitura a não perder!!!
Livros, O Meu Vício
Aconselho vivamente a quem é um apaixonado por África, pois as escritoras relatam-nos uma África cheia de esplendor. É de facto um romance fascinante.
Vitorina’s Place
Aconselho vivamente a quem é um apaixonado por África, pois as escritoras relatam-nos uma África cheia de esplendor. É de facto um romance fascinante.
Pedaços de Mim
Carla Ribeiro:
É o fogo da savana nas terras dos ancestrais, os ritos primordiais onde o passado abraça o presente, o chamado do desconhecido que arde no ventre do mundo. África chama de mais longe que o tempo... e vale a pena responder.
Maria Sousa:
Nasci nesse continente: o sangue que corre nas minhas veias faz palpitar o meu coração sobre as estepes selvagens e imensas, onde o calor derrete o gelo da indiferença e se prolonga num eterno sorriso de alegria.
Alexandra Dias da Silva:
África é som de raízes, de onde nasci, de onde deixei a minha alma;
África é cheiro a calor, a cores fortes, a sabores doces;
África é sensação de liberdade, de natureza, de aventura;
África é uma visão diferente de alegria e amor.
África é o sabor que nunca esqueci....
Eulália Cunha:
O sangue corre mais rápido e sinto-o a ferver,
Os cheiros invadem-me e tenho vontade de me perder,
Nesse ancestral continente onde tudo pode acontecer,
África é um fogo eterno que o meu coração teima em manter!
Márcia Balsas:
África é o “Continente-Berço”, a nascente de vida, a natureza em bruto. Visualizo as paisagens nos meus sonhos de viajante, do vermelho ardente do pôr-do-sol, ao amarelo-torrado da savana até às brancas neves eternas. Sinto que depois de conhecer África, de sentir o pulsar da mãe-natureza, de abraçar a multiplicidade cultural e viver inúmeras experiências sensoriais, trarei um pouco desse mundo sempre comigo. Senti-me transportada para essas paragens com o livro Irmãs de Sangue e anseio pelo regresso, pela viagem marcante que Um Fogo Eterno vai deixar em mim.
Quénia, 1957. Durante a infância, três meninas de meios sociais muito diferentes tornam-se irmãs de sangue: a irlandesa Sara Mackay, a africânder Hanna van der Beer e a britânica Camilla Broughton-Smith juram que nada nem ninguém quebrará o laço que as une. Mas o que o futuro lhes reserva vai pôr à prova os seus sonhos e certezas.
Separadas pela distância e pelas obrigações familiares, as três jovens são atiradas para um mundo de interesses em conflito. Camilla alcança o sucesso como modelo na animada Londres da década de 1960; Sarah Mackay é enviada para a universidade na sua Irlanda natal, uma experiência penosa que apenas fortalece a sua determinação em voltar para África; a família de Hannah van der Beer esforça-se para manter a fazenda que os seus antepassados africânderes erigiram na viragem do século. Os seus laços serão constantemente postos à prova e, a par do exotismo de África, a sua amizade será pano de fundo para interesses amorosos cruzados e promessas quebradas.
Uma história sobre amizade, crescimento e a difícil transição dos ideais inocentes da infância para as exigências da vida adulta.
“Um grandioso e perfeito romance de entretenimento. As irmãs Keating vivem em países diferentes, mas escrevem como se fossem uma só pessoa.”
The Times
“Uma saga apaixonante, extraordinariamente bem escrita… É o tipo de livro que lemos à noite sob a luz da lanterna e debaixo dos cobertores.”
Daily Mail
“Contar a história da passagem de uma pessoa para a idade adulta pode ser uma tarefa bastante difícil. Pegar em três personagens, deixá-las crescer, e dar origem a uma tão apaixonante saga de romance, traição, crime e triunfo é um feito notável.”
Waikato Times
“Britânicas de nascimento, Barbara e Stephanie Keating passaram a juventude no Quénia e construíram esta história fascinante escrita a quatro mãos a partir da sua própria experiência.”
GQ
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