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CHOCOLATE PARA A ALMA – LER NÃO ENGORDA

CHOCOLATE PARA A ALMA – LER NÃO ENGORDA

23
Mar10

PASSATEMPO – O TERCEIRO ANJO

Rita Mello

 

Para além de O Terceiro Anjo, que romances de Alice Hoffman foram já publicados na ASA?

 

Envie a sua resposta para joanneharris@sapo.pt – e se estiver correcta e for a 1.ª, a 10.ª, a 25.ª, a 50.ª ou a 100.ª a chegar, ganha automaticamente um dos cinco exemplares de O Terceiro Anjo, de Alice Hoffman, que a ASA tem para oferecer. A data limite é quinta-feira, dia 25 de Março.

Pode ler os primeiros capítulos do livro aqui.

22
Mar10

COMECE A LER O TERCEIRO ANJO

Rita Mello

 

A MULHER DA GARÇA-REAL

1999

 

Madeline Heller sabia que era imprudente. Voara de Londres para Nova Iorque dois dias antes do previsto e estava agora no seu quarto no Hotel Lion Park em Knightsbridge. O ar estava parado e cheio de partículas de pó; as janelas não eram abertas há meses. Cheirava tudo a cedro e a alfazema. Maddy tinha calor e estava exausta da viagem, mas não se deu ao trabalho de ligar o ar condicionado. Estava louca, terrível e ridiculamente apaixonada pelo homem errado e isso fazia-a querer ficar ali deitada na cama, sem se mexer.

Madeline não era estúpida; era advogada em Nova Iorque. Tinha trinta e quatro anos e era licenciada pela Oberlin School e pela Faculdade de Direito da Universidade de Nova Iorque, uma mulher alta com cabelo preto comprido. Muitas pessoas achavam-na bela e inteligente, mas nenhuma dessas pessoas interessava. Não a conheciam. Não faziam ideia de que ela era uma traidora do seu próprio sangue. Nunca adivinhariam que seria capaz de dar cabo da sua vida com tamanha facilidade, sem pensar duas vezes.

Havia amor bom e amor mau. Havia o tipo de amor que ajudava as pessoas a ultrapassarem os seus defeitos e havia o tipo de amor desesperado que atacava quando as pessoas menos o desejavam ou esperavam. Fora isso que acontecera a Maddy nesta última Primavera, quando viera a Londres ajudar a irmã com os preparativos do casamento. Allie nem sequer lhe tinha pedido ajuda; fora a mãe, Lucy, que dissera a Maddy que devia ir a Londres ajudar a irmã; afinal de contas, era a dama de honor. E, quando lá chegara, Allie já tinha tratado de tudo, como sempre.

 

18
Mar10

O TERCEIRO ANJO – ALICE HOFFMAN

Rita Mello

 

 

Acreditava que havia três anjos. O Anjo da Vida, que os acompanhava na maioria das noites. O Anjo da Morte, que aparecia com as suas roupas de luto nas visitas em que não havia esperança. E depois havia o Terceiro Anjo. Aquele que caminhava entre as pessoas e que às vezes jazia na cama, doente, implorando a compaixão humana.

Neste romance mágico, Alice Hoffman apresenta-nos três mulheres apaixonadas pelos homens errados. Madeline, uma nova-iorquina independente e com uma carreira de sucesso, sente-se irremediavelmente atraída pelo noivo da irmã. Frieda, filha de um médico de província, foge para Londres, onde se torna na musa de uma estrela de rock condenada. E a destemida Bryn está prestes a casar-se, embora esteja secretamente obcecada por outro homem. No epicentro de todas estas convulsões está Lucy Green, que se culpa a si própria por um trágico acidente que testemunhou aos doze anos no mesmo hotel onde as outras mulheres se encontram. Lucy passou as quatro últimas décadas em busca de redenção. Poderá o Terceiro Anjo renovar a sua fé?

O Terceiro Anjo é um fascinante relato sobre a natureza mágica do amor e as leis da atracção. Um testemunho inesquecível do talento de Alice Hoffman, uma das mais admiradas escritoras da actualidade.
18
Mar10

O TERCEIRO ANJO – A CRÍTICA

Rita Mello

 

Alice Hoffman é a minha escritora preferida.”

Jodi Picoult

 

“Um relato inesquecível sobre a profundidade do verdadeiro amor.”

USA Today

 

“Existe algum romancista americano que compreenda melhor do que Alice Hoffman a natureza complexa e multifacetada do amor?”

The Chicago Tribune

 

“Um dos melhores livros de Alice Hoffman… Em O Terceiro Anjo, a autora transcendeu o seu próprio género.”

Booklist

 

“Elegante e assombroso...”

Publishers Weekly

 

“Um relato hipnotizante sobre a condição humana.”

Library Journal

 

“Mulheres fortes, paixões inesperadas e uma pitada de sobrenatural são as deliciosas marcas dos romances de Alice Hoffman…”

People

 

“Em O Terceiro Anjo, Alice Hoffman está no auge dos seus enormes talentos literários.”

Bookpage

 

“Com um acenar de cabeça gracioso ao poder da redenção, Alice Hoffman recorda ao leitor que estamos todos magoados e cicatrizados, tropeçando ao longo da vida com falta de jeito para o amor, mas que, às vezes, conseguimos encontrar o caminho certo a seguir.”

Charlotte Observer

16
Mar10

E OS VENCEDORES DO PASSATEMPO CASAMENTO DE CONVENIÊNCIA SÃO...

Rita Mello

Que romances de Madeline Hunter foram já publicados na ASA?

 

Para além de Casamento de Conveniência, foram já publicados os seus romances Jogos de Sedução e As Regras da Sedução.

Vencedores:

01 – Célia Marteniano

10 – Maria Manuel Magalhães

25 – Vanda Sofia da Silva Amaro Lopes

50 – Rosa Maria Barbosa Oliveira

100 – Lia Silva
10
Mar10

PASSATEMPO – CASAMENTO DE CONVENIÊNCIA

Rita Mello

 

 

Que romances de Madeline Hunter foram já publicados na ASA?

 

Envie a sua resposta para joanneharris@sapo.pt – e se estiver correcta e for a 1.ª, a 10.ª, a 25.ª, a 50.ª ou a 100.ª a chegar, ganha automaticamente um dos cinco exemplares de Casamento de Conveniência, de Madeline Hunter, que a ASA tem para oferecer. A data limite é domingo, dia 14 de Março.

Pode ler os primeiros capítulos do livro aqui.

05
Mar10

PARA LER ESTE FIM-DE-SEMANA: PRIMEIROS CAPÍTULOS DE CASAMENTO DE CONVENIÊNCIA

Rita Mello

 

 

– Se o vosso irmão vier a saber disto, terei muita sorte se conseguir escapar com a minha virilidade intacta, para não falar da minha cabeça – proferiu Thomas.

A luz pálida da lua lançava sombras nas paredes dos estabelecimentos que se alinhavam ao longo da rua. Movimentos ominosos à esquerda e à direita captavam ocasionalmente a atenção de Christiana, mas esta noite ela não receava salteadores nem ladrões. Ao seu lado cavalgava Thomas Holland, um dos cavaleiros da rainha, e o brilho do seu archote punha em evidência a sua longa espada. Christiana não esperava desafios de quem quer que os visse na cidade depois do recolher obrigatório.

– Ele nunca saberá, prometo-vos. Ninguém virá a saber. – Tranquilizou-o.

Thomas tinha razões para estar preocupado. Se Morvan, o irmão de Christiana, descobrisse que ele a ajudara a escapulir-se de Westminster depois do anoitecer, fá-lo-ia pagar bem caro. Todavia, ela assumiria todas as responsabilidades caso fossem descobertos. Afinal, dificilmente se poderia meter num sarilho maior do que este.

– Esse mercador que necessitais de ver deve ser rico, uma vez que não reside sobre o estabelecimento – proferiu Thomas com ar apreensivo. – Não é minha intenção intrometer-me, senhora, mas esta é uma altura peculiar para fazer visitas, e para mais, em segredo. Espero não estar a conduzir-vos a algum amante. O rei em pessoa esventrar-me-ia se fosse esse o caso.

Christiana teria achado graça à sugestão dele, se o seu transtorno, naquele momento, não a tivesse deixado demasiado indisposta para apreciar a terrível piada.

– Não é um amante, e venho a esta hora porque é a única altura em que tenho a certeza de o encontrar em casa – replicou, na esperança de que ele não pedisse mais explicações.

Necessitara de toda a sua astúcia para conseguir escapulir-se para esta visita clandestina, e já não lhe restava mais para inventar outra mentira.

O dia anterior fora o pior e o mais longo da sua vida. Teria sido apenas na noite anterior que se encontrara com a rainha Filipa e lhe havia sido comunicada a decisão do rei de aceitar uma oferta de casamento para ela? Desde então, todos os momentos haviam sido uma eternidade de pânico e indignação.

Não era contra o casamento em si que ela se opunha. Na realidade, com dezoito anos, já ultrapassara a idade em que a maior parte das raparigas contraíam matrimónio. Mas aquela oferta não proviera de Stephen Percy, o cavaleiro a quem oferecera o seu coração. Nem proviera de qualquer outro cavaleiro ou lorde, como seria adequado à filha de Hugh Fitzwaryn, uma menina pertencente a uma família da antiga nobreza.

Não, o rei Eduardo decidira casá-la com David de Abyndon, que ela nunca conhecera.

Um mercador comum.

Um mercador comum e idoso, de acordo com as palavras da sua tutora, Lady Idonia, que se recordava de comprar sedas ao senhor David, o mercador da sua juventude.

Era a forma de o rei a castigar. Desde a morte dos seus pais que ficara sob a sua custódia e vivia na corte com a sua filha mais velha, Isabele, e a jovem prima dele, Joan do Kent. O rei devia ter explodido de fúria quando descobrira a sua ligação com Stephen, para lhe atribuir um castigo assim tão drástico.

Stephen. O belo e loiro Stephen. O coração de Christiana sofria por ele. As suas atenções secretas haviam trazido o sol à sua vida protegida e solitária. Fora o primeiro homem a atrever-se a fazer-lhe a corte. Morvan ameaçara matar todo o homem que a cortejasse antes dos esponsais. A corpulência do irmão e a sua destreza com as armas haviam-se revelado um impedimento desgraçadamente eficaz a qualquer ligação amorosa. As outras raparigas da corte tinham admiradores, mas ela não. Até Stephen aparecer.

Aquele casamento seria um castigo severo pelo que havia acontecido naquela cama antes de Idonia os ter encontrado juntos. Um castigo que ela não planeava aceitar. Tão-pouco o aceitaria o idoso mercador quando tivesse conhecimento da forma como estava a ser usado pelo rei.

 

Podem ler os primeiros capítulos de Casamento de Conveniência, de Madeline Hunter , aqui.

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