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CHOCOLATE PARA A ALMA – LER NÃO ENGORDA

CHOCOLATE PARA A ALMA – LER NÃO ENGORDA

21
Mai10

O AFINADOR DE PIANOS – DANIEL MASON

Rita Mello

 

Em Outubro de 1886, Edgar Drake recebe do Ministério da Guerra uma proposta extraordinária: deverá deixar a mulher e a sua vida calma em Londres e partir para a Birmânia, onde um piano raro e grandioso precisa de reparação. O piano pertence a um major médico do exército britânico que acredita poder fazer a paz através de métodos que todos consideram pouco ortodoxos. De facto, a poesia, a medicina e a música conseguem garantir alguma tranquilidade aos Estados Shan, um cenário tido como impossível pelo exército britânico, que assiste, incrédulo, ao desanuviar das relações entre colonizadores e colonizados.

Na sua viagem através de um mundo até aí totalmente desconhecido, Edgar conhece soldados, místicos, bandidos, contadores de histórias… e uma mulher tão fascinante e enigmática como o próprio major médico, em cujo forte, num remoto rio birmanês, vai encontrar uma realidade mais misteriosa e perigosa do que alguma vez poderia imaginar.

21
Mai10

O AFINADOR DE PIANOS – A CRÍTICA

Rita Mello

 

 

“É extraordinário como um romance se pode transformar num roteiro tão cativante.”

Grande Reportagem

 

“Existem livros que são difíceis. Não é o caso deste. O Afinador de Pianos surge como que a pedir que a sua leitura seja feita de uma só vez.”

Diário de Notícias

 

“Um fabuloso romance.”

Jornal de Negócios

 

“Uma história muito bem escrita.”

O Independente

 

“Será um livro de aventuras no sentido em que Joseph Conrad escreveu livros de aventuras. O nome do autor de No Coração das Trevas surge invariavelmente sempre que um crítico fala do livro de Daniel Mason. É um enorme elogio. Justificado.”

Público

 

“Um talento a não perder… A viagem, a estada e as vivências de Edgar tornam este romance fascinante.”

LuxWoman

21
Mai10

O AFINADOR DE PIANOS – A CRÍTICA DA BLOGOSFERA

Rita Mello

 

 

“Com uma trama excelentemente construída, compreendendo minuciosas e exuberantes descrições da luxuriante paisagem da região, esta obra, recuperando uma tradição de enciclopedismo literário, aliada ao romance ‘histórico’, leva-nos a reflectir sobre a violência do processo de colonização e sobre o choque de civilizações e culturas.”

Memória Virtual

 

“Este foi dos tais, que não conseguia parar. Só descansei quando cheguei ao fim.

É um romance fascinante sendo o primeiro do autor Daniel Mason, jovem escritor norte-americano que passou um ano a estudar a malária na fronteira da Birmânia com a Tailândia, onde uma boa parte deste romance foi escrito.”

Volta do Duche

 

O Afinador de Pianos é uma viagem de uma beleza indescritível ao Extremo Oriente onde a Música impera como símbolo do Belo como valor absoluto e onde desempenha o papel de mediadora da Paz.”

Há Sempre um Livro... à Nossa Espera!

 

“Apesar de densa e descritiva, a linguagem do autor não deixa de cativar pela sua poesia e musicalidade. A história, desde o início que nos envolve num cenário de mistério, que esperamos desvendar, mas que no final, continua a ficar em aberto.”

Conta-me Histórias

 

“Um envolvente romance que pode clarificar como as culturas ocidentais e orientais se podem misturar e envolver numa névoa perfumada que encandeia e faz brilhar o mais fundo de nós mesmos.

Um romance no qual uma realidade mística e perigosa envolvem o mais puro dos seres humanos levando-o à verdade ou à mentira.”

My Books

07
Abr10

PASSATEMPO – UMA TERRA DISTANTE

Rita Mello

 

Para além de Uma Terra Distante, que romances de Daniel Mason foram já publicados na ASA?

 

Envie a sua resposta para joanneharris@sapo.pt – e se estiver correcta e for a 1.ª, a 10.ª, a 25.ª, a 50.ª ou a 100.ª a chegar, ganha automaticamente um dos cinco exemplares de Uma Terra Distante, de Daniel Mason, que a ASA tem para oferecer. A data limite é domingo, dia 11 de Abril.

Pode ler os primeiros capítulos do livro aqui.

06
Abr10

COMECE A LER UMA TERRA DISTANTE

Rita Mello

 

No vale da aldeia a que um dia chamariam São Miguel da Cana, os homens e as mulheres esperavam, remexiam a terra deNovembro e olhavam para o céu.

Chegavam nuvens, vindas da costa em longas e solitárias caravanas, seguindo o leito seco dos rios.

Por vezes chovia. Pequenas folhas verdes desenrolavam-se dos ramos secos, e uma erva macia atapetava o chão da mata de arbustos espinhosos a que chamavam caatinga, a floresta branca, por ser demasiado pobre para ter cor. Nessas alturas, os homens e as mulheres estudavam o céu, desconfiados. Por vezes, a chuva caía tão perto que conseguiam cheirá-la, mas se não voltava a cair naquele pedaço de terra, as folhas ficavam castanhas e crepitavam ao vento. Aquilo podia matar um campo, diziam: uma única chuvada, e depois o céu vazio. Criava falsas esperanças nas pessoas, criava falsas esperanças na terra. Chamavam-lhe seca verde e amaldiçoavam-na entre dentes. A chuva é como um homem, diziam as mulheres, ilude-nos com doces dádivas, mas se não fica, é pior do que nada.

Quando a chuva não voltava, as primeiras plantas a morrer eram as ervas. Então, a mata tornava-se quebradiça e os cactos ficavam cinzentos. Em Dezembro, na véspera do Dia de Santa Luzia, deixavam no chão seis pedaços de sal, para adivinhar a seca, e de manhã contavam quantos se tinham derretido e quantos restavam.

Finalmente, quando a terra ficava tão quente que qualquer chuva que caísse se limitaria a voltar para o céu sob a forma de vapor, começavam a preparar-se. Chamavam-lhe a retirada, como se instalarem-se nas terras do interior tivesse sido, para começar, uma coisa insensata e anormal. Muitos já tinham passado por outras secas e conheciam até bem de mais os rituais da fuga e do inseguro regresso. Nos campos ressequidos, batiam com as pás na pedra e procuravam na terra pedaços de mandioca. Faziam cálculos, verificando as provisões de carne salgada e o nível de água nos poços.

À medida que os dias passavam, estudavam o céu, pondo as suas esperanças em nuvens distantes que desapareciam como que embruxadas. Apanhavam do chão punhados de terra, acariciavam-nos e esmagavam-nos entre os dedos, faziam rolar o pó quente ao longo dos calos secos dos polegares, provavam-no, falavam com ele. Exortavam, pediam desculpa, suplicavam. Certa vez, um jornalista da costa que estivera com eles escrevera: Os camponeses conhecem a textura da terra melhor do que as suas próprias caras. Quando a história foi lida em voz alta nos campos crestados, um velho riu e disse, Claro! Nasci lá, sou demasiado pobre para ter um espelho, e quando foi que houve água suficiente para um charco?

 

Podem continuar a ler o primeiro capítulo de Uma Terra Distante, de Daniel Mason, aqui.

05
Abr10

UMA TERRA DISTANTE – DANIEL MASON

Rita Mello

 

Isabel nasceu com o dom e a maldição de “ver para além”. É uma menina tímida e sensível que aprendeu a distinguir os sons, cores e ritmos da terra árida onde vive com os pais e o irmão Isaías, que adora. A ligação entre ambos é tão intensa que ela é capaz de o encontrar mesmo quando ele se esconde entre os pés de cana-de-açúcar de uma plantação a perder de vista. Na verdade, Isabel vive num mundo protegido e repleto de amor, ainda que pobre e remoto. Mas a seca e a fome devastam aquela região já tão sacrificada, e Isaías decide que está na altura de construir um novo futuro para si próprio na cidade. Algum tempo depois, também Isabel é obrigada a abandonar o único lar que alguma vez conheceu. Apenas a ideia de se juntar ao irmão a consola. Mas Isaías parece ter desaparecido sem deixar rasto. Na cidade, Isabel sente-se acossada por sinais que já não consegue identificar. Na busca desesperada por Isaías, a jovem move-se num mundo desconhecido, povoado de ameaças imprevisíveis. Não sabe como agir. Não sabe como reagir à violência. Pela primeira vez na sua vida, Isabel está entregue a si própria.


O deslumbramento de Isabel face ao desconhecido, a sua inadequação a uma sociedade regida por regras que lhe parecem absurdas, a sua forma engenhosa de arranjar soluções — tudo neste romance comove e fascina. A história da jornada de Isabel é um relato universal sobre os laços familiares e o amor entre irmãos, sobre destino e saudade, sobrevivência e verdadeiro heroísmo.


05
Abr10

UMA TERRA DISTANTE – A CRÍTICA

Rita Mello

 

“Espantoso… Daniel Mason pode bem vir a ser o próximo grande romancista do nosso tempo.”

The Boston Globe

 

“Poderoso… Daniel Mason tem o dom de conseguir mergulhar o leitor num mundo tão perfeitamente detalhado que já não o vemos apenas com os olhos da protagonista, mas apreendemo-lo com todos os nossos sentidos.”

San Francisco Chronicle

 

“Uma fábula poética e dilacerante.”

The Miami Herald

 

“O segundo romance de Daniel Mason tem ecos da sua estreia fervorosa, O Afinador de Pianos… Uma Terra Distante evoca poderosamente o isolamento claustrofóbico da sua heroína.”

The New Yorker

 

“Impressionante e gratificante.”

The Guardian

 

Mason é um contador de histórias magistral. Ele habita na mente de Isabel com uma sensibilidade incrível e usa com inteligência o seu imaginário para escrever sobre amor e lealdade, dois temas intemporais e audaciosos.”

The Times

 

“Tocante.”

The Observer

 

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