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CHOCOLATE PARA A ALMA – LER NÃO ENGORDA

CHOCOLATE PARA A ALMA – LER NÃO ENGORDA

23
Jul13

VIKAS SWARUP

Rita Mello

 

 

Vikas Swarup nasceu em Allahabad, na Índia, no seio de uma família ilustre. Frequentou a Universidade de Allahabad, onde se destacou como campeão de debates, vencendo diversas competições a nível nacional. Após a conclusão do curso, seguiu uma carreira diplomática, tendo sido destacado para países como os Estados Unidos, a Turquia, a Etiópia, o Reino Unido e a África do Sul. Está atualmente destacado no Japão, onde é cônsul-geral da Índia em Osaka.

Quem Quer Ser Bilionário?, o seu primeiro romance, foi traduzido para 42 línguas e venceu o Boeke Prize 2006 na África do Sul e o Prémio dos Leitores no Salão do Livro de Paris de 2007, para além de ter sido eleito o Livro Mais Influente do Ano em Taiwan em 2008. Foi também adaptado para cinema por Danny Boyle, num filme distinguido com mais de cinquenta galardões, incluindo oito Óscares e quatro Globos de Ouro. Seis Suspeitos está também a ser adaptado para o cinema, depois de já ter sido adaptado para a rádio pela BBC. A Herdeira Acidental é o seu mais recente romance.

 

Para mais informações sobre o autor pode consultar o site www.vikasswarup.net

28
Mai10

ENTREVISTA COM VIKAS SWARUP NA TIME OUT

Rita Mello

 

 

Depois de Quem Quer Ser Bilionário?, o livro que deu origem ao filme, Vikas Swarup virou-se para o género policial. Ana Dias Ferreira foi conversar com o autor.


Se há coisa que salta à vista nos livros de Vikas Swarup é o ritmo, rápido e cheio de vivacidade. Era assim com Quem Quer Ser Bilionário?, que deu origem a um dos filmes mais falados e premiados dos últimos anos, e é assim com Seis Suspeitos, o segundo livro. Quando se conhece o autor, percebe-se de onde é que esse ritmo vem. Indiano e diplomata, Swarup fala a um ritmo mais do que despachado, com um entusiasmo que não denuncia o calo por, nos últimos anos, ter sido alvo de uma enorme atenção mediática.

Desta vez o indiano resolveu escrever um policial que segue as etapas de uma investigação. Há um crime entre a classe alta indiana, há seis suspeitos, há motivos para cada um ter cometido o assassínio, e há provas. Pelo meio, fica um retrato da Índia de alto a baixo.


Quando começou a escrever Seis Suspeitos já sabia quem ia ser o assassino?

Já. Não podia começar uma história desta magnitude sem saber quem era o culpado. Antes de começar a escrever houve algumas mudanças, e por acaso o assassino foi uma delas. Mas depois de começar, não, até porque o culpado tinha de estar muito bem disfarçado.

Qual é a sua relação com os policiais?

São os meus livros preferidos. Acredite ou não, em 99,9% dos casos consigo acertar no assassino, por isso para mim um bom policial é aquele em que não consigo descobrir o culpado. E foi esse tipo de livro que quis escrever.

Nos agradecimentos diz que este foi um livro difícil. Porquê?

Antes de mais era o meu segundo livro, e existe sempre a chamada “síndrome do segundo livro”. Por outro lado, viver com seis personagens na cabeça pode dar direito a entrar num manicómio. No livro há uma mudança constante de protagonistas, o que me obrigou a mudar de perspectiva e a ter de pensar como um americano, depois como uma actriz, um ladrão...

De facto, os seis suspeitos são muito diferentes entre si.

Desta vez quis abrir o leque e ter um grande retrato da Índia. O foco de Quem Quer Ser Bilionário? era mais reduzido, era Deli, Mumbai e Agra. Mas aqui, já que tinha seis personagens, decidi que podia ir de uma ponta à outra. A Índia é um país enorme e constituído por todos os tipos de pessoas, e para captar essa riqueza precisava de fazer um corte da sociedade. Por isso quis ter pessoas que estão completamente por dentro do sistema, como o burocrata e o político, quis ter o glamour – a actriz de Bollywood –, quis ter as franjas da sociedade, o ladrão e o indígena, e quis ainda ter um olhar de fora, o americano. Cada um permite-me olhar para a Índia de maneira diferente.

O americano não é lá muito esperto. Enquanto diplomata há alguma coisa que saiba que nós não sabemos?

[Risos] Ele não é o típico americano, de certa forma é um desenho animado. É do Texas e os texanos costumam estar conotados com os “red necks”, muito cheios de opiniões. Mas eu queria o contrário, queria o texano sem opiniões, de coração aberto e que acredita em tudo o que lhe dizem. No fim, quis mostrar que a ignorância pode ser uma bênção, porque ele acaba por ser o tipo que fica com a miúda e com o dinheiro, fica com tudo.

Todos os suspeitos estão envolvidos em situações de chantagem, corrupção e até racismo. A imagem que passa da Índia não é lá muito positiva.

Há uma crítica latente em todo o livro, mas não necessariamente à Índia. Quando o indígena chega à cidade e fica fascinado com as luzes e o aparato, acaba por perceber que por trás das luzes existe uma enorme escuridão. Não o respeitam, chamam-lhe preto, e a única pessoa que o respeita como ele é, é Champi, a rapariga cega. Através dos olhos do indígena eu não estou a criticar a sociedade indiana, mas a sociedade moderna materialista em geral. Claro que o livro também fala de corrupção, mas acaba por ser uma celebração da democracia e tenta captar a vitalidade da Índia. Há 100 anos, uma personagem como o ladrão de telemóveis não podia sequer ter grandes sonhos, porque lhe diriam que estava preso pela casta e nunca poderia ir para além disso. Mas veja-se esta personagem e aquilo que ela consegue no livro. É um símbolo da nova Índia, onde a posição na sociedade não determina qual vai ser o futuro, porque ele pode ser construído.

Ser diplomata influencia a sua escrita?

Não há uma ligação directa e até há quem diga que sou diplomata mas que os meus livros são muito pouco diplomáticos. Suponho que quando se tem um trabalho muito formal se procura ser mais anárquico e alegre na ficção.

Porque é que demorou tanto tempo a começar a escrever?

Porque nunca senti que podia ser escritor. Era um leitor regular, gostava de ser leitor, e sempre achei que seria muito difícil criar uma história e pô-la no papel. Alguém disse “porquê escrever quando se pode ler um livro por cinco dólares”, e era mais ou menos isso o que eu pensava. Foi só em Londres que o bichinho da escrita me mordeu. Alguns colegas meus começaram a escrever, estava numa cidade com um acesso facilitado a editoras, e dei por mim a perguntar-me se tinha algum livro dentro de mim. Afinal tinha. E em dois meses, e sem dizer nada a ninguém, ele estava cá fora.

Dois meses?

Sim, porque a minha mulher e os meus filhos tinham ido para fora e pude escrever com calma.

Nos últimos anos surgiram autores como Aravind Adiga que chamaram a nossa atenção para a realidade da Índia. O que pensa desta nova literatura?

Acho que estamos a viver tempos muito felizes. Durante muito tempo a literatura indiana esteve circunscrita a dois ou três nomes, como Salman Rushdie, que faziam um estilo de ficção muito literário, não havia muita variedade. Nos últimos sete ou oito anos isso mudou. Apareceu o primeiro romance gráfico indiano, os livros de ficção científica, o fantástico... Há um novo movimento em que os autores estão a quebrar os laços com o passado e a mostrar que podem fazer qualquer coisa e não se ficarem por uma Índia específica: podem escrever um livro sobre críquete, sobre os bairros de lata, sobre os call center, sobre o que quiserem. Há uma nova liberdade.

 

(Entrevista conduzida por Ana Dias Ferreira e publicada na Time Out Lisboa no dia 26 de Maio de 2010)

25
Mai10

ENTREVISTA COM VIKAS SWARUP NO DIÁRIO DE NOTÍCIAS

Rita Mello

 

Vikas Swarup é escritor e cônsul-geral da Índia em Osaka, no Japão. Quem Quer Ser Bilionário? foi o seu livro de estreia. O sucesso  da versão cinematográfica levou-o para o palco dos Óscares de Hollywood e virou-lhe a vida  do avesso. Deixou a Índia há mais de uma década, por exigência do trabalho diplomático, mas é na escrita que regressa sempre ao país de origem. Agora com Seis Suspeitos.


Passou da ficção de Quem Quer Ser Bilionário? para uma história baseada em factos reais. Porquê?

O segundo livro também é ficção, mas o ponto de partida é emprestado da vida real. Vicky Rai, que é assassinado, é culpado de três crimes: quanto tinha 17 anos atropelou seis pessoas com o seu BMW, mas é absolvido. Aos 20, mata dois antílopes-negros numa reserva do Rajastão e é absolvido, com 25 está numa festa, pede uma bebida à empregada às duas da manhã, ela recusa, ele mata-a e sai impune. Estes crimes aconteceram realmente na Índia, usei-os porque escrevo como um insider para os indianos: atribuí os crimes a Vicky Rai para que o leitor saiba imediatamente que ele merecia morrer.

Descrevia o primeiro livro como uma história de esperança e sobrevivência. Este é diferente?

Sim, em Quem Quer Ser Bilionário? o mundo é mais a preto e branco, em Seis Suspeitos é cinzento. O primeiro tinha uma mensagem de esperança e optimismo, mas o segundo pode ser considerado uma celebração da democracia. A democracia não significa que tenhamos uma sociedade perfeita, sem crime ou corrupção, mas a sua essência é a responsabilização: se os crimes forem expostos, há punição.

Mas o homicídio de Vicky Rai não é uma punição democrática.

Não vivemos num mundo ideal, às vezes a justiça poética pode vir na forma de morte violenta. Não estou a justificar este tipo de acções, até porque eu escrevo ficção. Criei personagens maiores do que a vida, suficientemente interessantes para que o leitor queira seguir o que lhes acontece. É verdade que através da minha ficção se pode ter um vislumbre da Índia, mas não se pense que esta a é a única visão do país.

Interessava-lhe mais fazer a anatomia de um crime ou descrever a sociedade indiana?

É a anatomia de uma sociedade, através da anatomia de um homicídio. Se tivesse escrito um policial tradicional, como Agatha Christie ou Stanley Gardner, o homicídio tornava-se importante do ponto de vista forense, mas eu estou interessado no homicídio do ponto de vista sociológico: porque é que esta pessoa foi assassinada, de que crimes era culpada, quem seriam os seus inimigos? Quis oferecer um olhar sobre a sociedade indiana, em que o crime e a corrupção acontecem.

Através dos seis suspeitos, quis dar seis perspectivas diferentes da Índia?

Exactamente. Mas para ter uma visão precisa da Índia seriam necessárias talvez seis mil perspectivas diferentes, e ainda assim seriam limitadas.

Nota um interesse crescente na cultura indiana?

Absolutamente, no século XXI, o poder já não é do país com o maior exército, é daquele que tem o maior "poder suave". O termo foi cunhado por Joseph Nye e diz respeito à atracção de um país, e se antes a América liderava com Hollywood, McDonald's ou Coca-Cola, hoje a Índia tem Bollywood, a cozinha, o ioga, ayurveda, budismo... Há um interesse renovado na Índia porque finalmente conseguimos afirmar-nos como poder económico.

Seis Suspeitos também vai ser adaptado ao cinema. O que há nos seus livros que é tão apelativo para o grande ecrã?

Fiquei muito surpreendido quando quiseram comprar os direitos do Seis Suspeitos, assim como tinha ficado com o Quem Quer Ser Bilionário?. Na altura pensei que o filme ia ser realizado por um indiano, em hindi, nunca me ocorreu que uma companhia do Ocidente o quisesse fazer. Há autores que escrevem com um olho no ecrã, mas eu não o faço. Se quisesse que este livro se tornasse filme, nunca teria escrito uma história de mistério, são as mais difíceis de filmar. E estou muito curioso como resultado, porque é uma história mais complexa, tem nuances que um realizador ocidental poderia não compreender.

 

(Entrevista conduzida por Bárbara Cruz e publicada no Diário de Notícias no dia 23 de Maio de 2010)

14
Mai10

E OS VENCEDORES DO PASSATEMPO SEIS SUSPEITOS SÃO...

Rita Mello

 

 

Para além de Seis Suspeitos , que romances de Vikas Swarup foram já publicados na ASA?

Resposta: Quem Quer Ser Bilionário?


Vencedores:

01 – Célia Marteniano

10 – Vítor Manuel Ribeiro

25 – José Augusto Martins Fernandes

50 – Sandra Rabaçal

100 – Sandra Sofia Afonso

 

Parabéns aos vencedores e obrigada a todos os participantes!

23
Fev09

QUEM QUER SER BILIONÁRIO? ARREBATA OS ÓSCARES

Rita Mello


Quem Quer Ser Bilionário? foi o grande vencedor da 81.ª edição dos Óscares ao conquistar oito estatuetas, entre eles, o de Melhor Filme, Melhor Realizador (Danny Boyle) e Melhor Argumento Adaptado (Simon Beaufoy).

 

Para além de vencer nestas categorias, o filme baseado no romance homónimo de Vikas Swarup arrebatou também o Óscar para Melhor Fotografia (Anthony Dod Mantle), Melhor Montagem (Chris Dickens), Melhor Som (Ian Tapp, Richard Pryke e Resul Pookutty), Melhor Canção Original (“Jai Ho”, de A. R. Rahman) e Melhor Banda Sonora Original (A. R. Rahman).

 


Kate Winslet venceu o Óscar para Melhor Actriz pelo seu desempenho em O Leitor, adaptado do romance homónimo de Bernhard Schlink.

Confira a lista completa de galardoados aqui.

04
Fev09

QUEM QUER SER BILIONÁRIO? – VIKAS SWARUP

Rita Mello


Por que está Ram, um pobre empregado de mesa de Bombaim, na prisão?


a) Esmurrou um cliente
b) Bebeu demasiado whisky
c) Roubou dinheiro da caixa
d) É o vencedor do maior prémio de sempre de um concurso televisivo

A resposta certa é a alínea d).

Ram foi preso por responder correctamente às doze perguntas do concurso televisivo Quem Quer Ser Bilionário?.

Porque um pobre órfão que nunca leu um jornal ou foi à escola não pode saber qual é o mais pequeno planeta do sistema solar ou o título das peças de Shakespeare. A não ser que tenha feito batota.

Mas a verdade é que foi a própria vida a fornecer-lhe as respostas certas às dozes perguntas cruciais. Desde o dia em que foi descoberto num caixote do lixo que Ram revela instintos de sobrevivência infalíveis e aparatosamente criativos. Espantando uma audiência de milhões, serve-se dos seus conhecimentos de rua para arranjar respostas não só para o concurso televisivo mas também para a própria vida.

Na história do jovem Ram concentra-se toda a comédia, a tragédia, a alegria e a amargura da Índia moderna.

04
Fev09

COMECE A LER "QUEM QUER SER BILIONÁRIO?"

Rita Mello

Fui preso. Por ter ganho um concurso de perguntas e respostas. Vieram buscar-me ontem à noite, já tarde, quando até os cães vadios tinham ido dormir. Arrombaram-me a porta, algemaram-me e arrastaram-me até ao jipe que me esperava com uma luz vermelha a acender e a apagar.

 
Não houve rebuliço nem alarido. Não houve um único residente que se desse ao incómodo de abandonar a barraca onde dormia. Apenas o velho mocho pousado na árvore de tamarindo piou quando fui preso.
 
Em Dharavi, as detenções são tão vulgares como os carteiristas nos comboios locais. Não se passa um único dia sem que um desgraçado seja levado até à esquadra da polícia. Alguns têm de ser levados de rastos pelos guardas, aos gritos e aos pontapés. Também há os que vão calmamente. Os que sabem e, se calhar, até estão à espera da chegada da polícia. Para esses, a chegada do jipe com o farol vermelho intermitente chega a ser um alívio.
 
Em retrospectiva, talvez devesse ter berrado e esperneado. Talvez devesse ter protestado a minha inocência, feito um tremendo alarido, galvanizado a vizinhança. Não que servisse de muito. Mesmo que tivesse conseguido acordar alguns moradores, eles não mexeriam um dedo para me defender. Teriam observado o espectáculo com os olhos ramelosos e feito um comentário trivial como «Lá vai mais um», depois bocejavam e voltavam a adormecer rapidamente. A minha partida do maior bairro de lata de toda a Ásia não ia alterar em nada as suas vidas. De manhã, a bicha para a água seria igual, como seria igual o frenesim diário para apanhar a tempo o comboio das sete e meia.
 
Nem sequer se preocupariam em saber qual o motivo da minha detenção. Agora que penso nisso, quando os dois polícias me entraram pela barraca dentro, nem sequer eu o fiz. Quando toda a existência de um tipo é «ilegal», quando se vive no limiar da penúria num baldio urbano onde se disputa cada palmo de espaço e se tem de fazer bicha mesmo para cagar, a prisão contém em si uma certa inevitabilidade. Um tipo fica condicionado a acreditar que um dia vai haver um mandado de captura com o seu nome lá escarrapachado e que acabará por vir um jipe com um farol vermelho intermitente para o levar.
 
Vai haver quem diga que eu estava a pedi-las. Por ter metido o nariz naquele concurso de perguntas e respostas. Vão apontar-me um dedo acusador e lembrar-me o que os mais velhos de Dharavi costumam dizer acerca de nunca se transpor a linha divisória que separa os ricos dos pobres. Ao fim e ao cabo, porque é que um criado sem cheta havia de ir participar num concurso cultural? O cérebro não é um órgão que estejamos autorizados a usar. O que esperam de nós é que usemos unicamente as mãos e as pernas.
 
Continue a ler Quem Quer Ser Bilionário? aqui.
04
Fev09

QUEM QUER SER BILIONÁRIO? – A CRÍTICA

Rita Mello

“Uma história brilhante – colossal, vibrante e caótica como a própria Índia… Imperdível.”

The Observer
 
“A divertida e comovente odisseia de Ram explora as causas do Bem e do Mal e ilustra como, com alguma sorte, os melhores conseguem por vezes vencer.”
Booklist
 
“Uma história fantástica.”
The Times
 
“Esplêndido!”
Newsweek
 
“Uma estreia imaginativa.”
Publishers Weekly
 
“Uma mistura de realismo, Bollywood e crítica da sociedade e dos media, num romance bem-sucedido sobre um rapaz extremamente sortudo.”
Berlingske Tidende
 
“Encantador.”
Newsweek
 
“Um surpreendente novo talento.”
The Times of India
 
“Excitante.”
The Sunday Express
 
Quem Quer Ser Bilionário? é encantador, angustiante e divertido. Uma história fascinante.”
The Sunday Tribune
 
“Vikas Swarup é um escritor talentoso.”
Daily Mail
 
“Um romance divertido e bem-sucedido.”
Politikens
 
“Uma estreia divertida.”
Christian Science Monitor
 
“Uma mistura extremamente bem-sucedida de sátira e intriga.”
Independent
 
“Os elementos universais da existência humana – amor, ganância, amizade, dor, vingança, intolerância – estão presentes nesta história inteligente e extremamente comovente que mistura tragédia e comédia.”
USA Today

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