VEM AÍ...
Ela estava destinada ao estrelato.
Ele decidiu abrir-lhe todas as portas.
O amor entre ambos tinha a força da mudança.
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Ela estava destinada ao estrelato.
Ele decidiu abrir-lhe todas as portas.
O amor entre ambos tinha a força da mudança.
Cátia Pinto:
Amor agridoce... o equilíbrio entre o doce momento passado ao teu lado e o amargo sabor da tua ausência.
Lisete Ferreira:
O agridoce da vida é tão simples de explicar...
é o amargo em cada despedida
é o amor em cada olhar...
Rafaela Castro:
Meio doce... meio amargo...
é assim o amor
e deste jeito agridoce
vou ficando viciada
não sei se na alegria que me trouxe
Ou se no desespero e na dor!
Carlos Antunes:
Não, ninguém me contou, que o teu amor é agridoce, provei-o dos teus lábios quando os nossos corpos dançavam sozinhos por entre a multidão.
Não, ninguém me contou, que o teu amor é agridoce, senti-o nas tuas palavras quando os nossos olhos se separam de vez em lágrimas.
Luís Figueiredo:
Amor que não é agridoce, é somente um acabou-se
A última vez que vi o meu pai foi em Paris, em 2002, num dia gelado de Dezembro, algumas semanas antes de morrer. Era onde o encontrava mais vezes, já que estava proibido de entrar no Reino Unido desde a minha adolescência; o seu cadastro impedia-o de pedir um visto. Por esta altura, ele também já tinha arranjado maneira de ser impedido de entrar nos Estados Unidos; já não via a mulher há meses – ela estava a tomar conta da mãe, que sofria de uma doença terminal, e não podia viajar, mas ele também não se mostrava preocupado com isso. Já ia na casa dos setenta, e o seu estilo de vida caótico repercutira-se na sua diabetes e no seu triplamente atacado coração e já sujeito a um by-pass, mas tinha até agora recusado se submeter-se a tratamentos médicos no Paquistão, onde os seus irmãos mais novos podiam tomar conta dele. Apesar de tudo, ele não podia jogar no Paquistão com a liberdade com que o fazia em França.
Eu tinha ido a um dos subúrbios cinzentos de Paris para uma reunião (na altura, trabalhava em publicidade), e sabendo que o meu pai estava em convalescença e a jogar em Deauville depois de mais um ataque cardíaco, consegui marcar um encontro com ele na estação de comboios. Ele disse-me ao telefone que tinha finalmente decidido regressar ao Paquistão para ser tratado, e eu sugeri-lhe que nos encontrássemos e partilhássemos um táxi até ao aeroporto. Ele estava terrivelmente magro e fraco, mas ainda cheio de entusiasmo, enumerando alegremente os nomes de pessoas mais jovens e saudáveis que ele conhecia e a quem ele já sobrevivera. “Toda a gente diz que estou a morrer, mas eu ainda não estou morto!”, exclamava exuberantemente.
O pai de Roopa Farooki, autora de Agridoce, foi um mentiroso compulsivo e foi condenado diversas vezes por crimes de colarinho-branco, mas, ao menos, não era uma pessoa aborrecida. Em baixo, deixo-vos com a primeira parte de um artigo de Roopa Farooki publicado no The Guardian, em que a autora revela como foi crescer com um pai digno de uma personagem de um romance.
“Então, Roopa, o que a inspirou?” Era uma pergunta bastante óbvio e, por isso, eu devia estar preparada para ela. Estava sentada num gabinete abafado naquela que seria em dentro em breve a minha editora. Tinha deixado o meu bebé com três semanas com o pai e uma garrafa com leite materno, e como a King’s Cross estava fechada, fora obrigada a vir a pé desde Euston no pico do sol. À chegada, tive de ouvir com espanto uma sala cheia de pessoas que trabalham em edição a dizer o quanto adoraram o meu primeiro romance, que é sobre três gerações de uma família de Bengali cujas relações são definidas e comprometidas pela mentira. E depois chegou a pergunta óbvia. Eu sabia a resposta e, apesar de querer vontade de mentir, estava demasiado aturdida para inventar algo de convincente em tão curto espaço de tempo. Por isso, disse a verdade.
Expliquei que o meu interesse pessoal no impacto dos enganos nas famílias – todos aqueles factos incómodos que são varridos para debaixo do tapete e ignorados em nome do bem comum, todas aquelas mentiras imaginativas que usamos para a nossa comodidade e para esconder coisas – se devia ao meu pai, um charmoso e incurável vigarista que achava que dizer a verdade era aborrecido, uma vez que era pouco imaginativo. O facto de outras pessoas dizerem a verdade levou-o à prisão em mais do que uma ocasião e em mais do que um país. Ele continuou a fazer isso quando já era um sessentão com idade para ter juízo. A última que me lembro dele foi quando vendeu a alguém um barco em Paris – o que não é nenhum crime, só que o barco não era dele.
Evening Is the Whole Day, de Preeta Samarasan, foi nomeado para o Orange Prize for Fiction 2009, anunciou na quarta-feira fonte do galardão.
Passada na Malásia pós-colonial, Evening Is the Whole Day é uma saga familiar sobre segredos e crimes, esperança e sonhos, num país onde as comunidades malaias, chinesas e indianas lutam pelos seus lugares na sociedade.
Segundo o The Observer, “Preeta Samarasan retrata de forma magnífica os conflitos que dilaceram um país e uma família, num romance vibrante, descritivo e enriquecedor”.
Preeta Samarasan nasceu e cresceu na Malásia e estudou nos Estados Unidos. Vive actualmente
O Orange Prize for Fiction, que vai na sua décima quarta edição, é o único prémio anual no Reino Unido que distingue a ficção escrita por uma mulher, celebrando a excelência, originalidade e acessibilidade na escrita feminina internacional.
Escreva uma frase com as palavras amor e agridoce e habilite-se a ganhar um dos cinco exemplares de Agridoce que a ASA tem para lhe oferecer.
A frase terá de ser enviada até segunda-feira, dia 23 de Março, para joanneharris@sapo.pt
Obrigada à Paula, do blogue Viajar pela Leitura, e à Maggie, do blogue As Leituras da Maggie, por este selo.
Queria deixar também outra palavra de agradecimento à Paula, do blogue Viajar pela Leitura, por estes dois selos.
No entanto, vou contornar as regras e dedicar estes selos aos blogues e visitantes que me acompanham nesta aventura.
Lili é uma mulher de peso, voluptuosa e voraz, excessiva
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