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CHOCOLATE PARA A ALMA – LER NÃO ENGORDA

CHOCOLATE PARA A ALMA – LER NÃO ENGORDA

27
Mai09

E OS VENCEDORES DO PASSATEMPO A NOIVA ITALIANA SÃO...

Rita Mello

 

Vera Coutinho:

Não tenho asas para voar mas uma "ASA" que me faz sonhar e me leva a sítios como Itália, onde a comida é um primor e tudo é feito com muito amor.

 

Ana Cristina Martins:

Na Itália para a comida ficar com mais sabor, o segredo é juntar alguns gramas de amor.

 

Carla Martins:

Uma viagem a Itália é sempre garantida

se não for pelo amor será pela comida!

 

Ana Silva

Itália é o país do eterno romance,

onde as palavras falam de amor,

a comida encanta o paladar

e a vida é um sonho constante!

 

Vanessa Casais

O teu nome pronunciei de costas voltadas para a fonte de Trevi enquanto atirava uma moeda

A paixão por ti, pelo teu perfume, pela comida e pelo Lambrusco ainda estão bem vivos na minha memória

Um dia sei que voltarei contigo a Itália, é assim a lenda, voltarei com o meu verdadeiro amor

E aí talvez se adivinhe um desfecho para a nossa história...

25
Mai09

LEIA AS PRIMEIRAS PÁGINAS DE UM VERÃO EM SIENA

Rita Mello

Não sei se alguma vez te falei na minha amiga Caroline – disse Lambert, quando um prato branco e espesso de kedgeree chegou à mesa e foi pousado sobre a toalha de linho imaculada, à frente de Lara –, mas recebi uma carta, esta manhã, e… – fez uma pausa para agradecer as costoletas que acabavam de chegar – …parece que ela não está nada bem.

– Oh, quero dizer, não, não me parece que alguma vez me tenha falado nela. Lara baixou os olhos para os filetes de peixe, o dourado da gema do ovo, a salsa agarrada ao arroz. Tinha vontade de começar a comer, mas pareceu-lhe indelicado. – Ela é… muito velha? – perguntou com vivacidade.

– Bem… – O pai pegou numa faca afiada e deu um golpe na carne. Não é especialmente velha. Terá mais alguns anos do que eu. Deve andar na casa dos sessenta, talvez. – Suspirou. – Ainda é consideravelmente nova.

Lara acenou com a cabeça enquanto levava à boca a primeira garfada, os suaves grãos aromatizados com canela e cravinho, as minúsculas sementes de alcaravia estalando entre os dentes, e perguntou-se se alguma vez iria ser capaz de considerar nova uma pessoa com sessenta anos.

– Fez-me pensar – continuou o pai, enquanto o empregado de mesa servia chá. – Se não deveria ir visitá-la. Ela alugou uma casa em Itália, para o Verão. Todos os anos faz isso porque o falecido marido era italiano, e todos os anos me convida, mas desta vez… desta vez acho que vou mesmo.

Baixou os olhos, então, de sobrolho franzido, dando a Lara a hipótese de observá-lo, de ver em que medida esta declaração estava a afectá-lo. Era um homem que sempre fizera questão de nunca sair de Londres, e, tanto quanto ela sabia, ainda Lara não era nascida quando ele o fizera pela última vez. Certa vez, perguntara-lhe por que razão nunca viajava. O pai encolhera os ombros e respondera: para quê viajar quando se vive no melhor lugar do mundo?

Por uns instantes, ficaram a comer em silêncio, até que o pai, ainda a mastigar, olhou para Lara.

– Já lá estiveste?

– Onde?

– Em Itália.

Lara abanou a cabeça. Tinha ido com a mãe até à Índia, de autocarro. Tinham atravessado a Bélgica, a Alemanha, a Grécia, a Turquia, depois o Irão (se bem que lhe tenham chamado Pérsia para fazer com que os dias passassem mais depressa), o Afeganistão e o desfiladeiro de Khyber. Também tinha estado na Escócia, onde vivera durante sete anos – por isso talvez não contasse –, mas a Itália nunca tinha ido.

O pai continuava a olhar para ela.

– Pensei que talvez gostasses de vir comigo.

– Consigo?

O pai acenou com a cabeça.

– A sério? Quero dizer, sim, gostaria de ir.

Sorriram um para o outro, selando o pacto. E, então, ondas de ansiedade, de receio, de uma excitação delirante percorreram o corpo de Lara com uma tal intensidade que todo o apetite desapareceu e terminar o pequeno-almoço pareceu-lhe subitamente uma tarefa tão árdua como se lhe tivessem pedido que arasse um campo.

 

Continue a ler Um Verão em Siena, de Esther Freud, aqui.

 

22
Mai09

UM VERÃO EM SIENA – ESTHER FREUD

Rita Mello

 

Sob o sol escaldante da Toscana, tudo pode acontecer...

 

Estamos em Julho, três meses depois do décimo sétimo aniversário de Lara e uma semana antes do casamento real entre Carlos e Diana. A convite do pai, Lara decide passar o Verão longe da poluição de Londres e sob o sol da Toscana. É aí que conhece a família Willoughby, cuja piscina é palco das mais indolentes e voluptuosas tardes. Ricos, sensuais e manipuladores, rapidamente a envolvem nas suas alianças familiares e conspirações. À medida que Lara se rende aos encantos do belo e despreocupado Kip Willoughby, mais intensa é a sua curiosidade, mas também as suas dúvidas e o seu medo. E assim começa a mais inquietante e arrebatadora jornada da sua vida…

Um romance inesquecível sobre famílias, segredos e amores; uma evocação perfeita do calor indolente, das piscinas refrescantes e dos longos almoços de mozzarella, prosciutto e vino bianco apenas possíveis em Itália. Um mundo simultaneamente sedutor e perturbante, em que facilmente se partilha a mistura de atracção, inveja e temor que Lara sente.

22
Mai09

UM VERÃO EM SIENA – A CRÍTICA

Rita Mello

 

“Deliciosamente inquietante.”

Marie Claire

 

“Uma história de amor italiana ensombrada por segredos de família.”

Evening Standard

 

“Uma história que perdura na mente do leitor como as memórias agridoces do final do Verão.”

San Francisco Chronicle

 

“Um retrato vívido sobre a jornada de autodescoberta e a maturidade de uma jovem.”

Daily Mail

 

Um Verão em Siena capta na perfeição a deliciosa incerteza e o electrizante início de um primeiro amor.”

Glamour

 

“Um romance exótico sobre a entrada na idade adulta…”

Booklist

 

“Envolvente.”

The Daily Telegraph

 

“O romance mais subtil e tocante de Esther Freud.”

The Independent on Sunday

 

“Esther Freud está no seu melhor em Um Verão em Siena.”

The Times

 

“Recomendado entusiasticamente.”

Library Journal

22
Mai09

ESTHER FREUD

Rita Mello

Esther Freud nasceu em Londres em 1963. Oriunda de uma família bastante conhecida – filha do pintor Lucien Freud e bisneta de Sigmund Freud –, foi actriz antes de se dedicar à literatura. Hideous Kinky, o seu primeiro romance, foi finalista do John Llewellyn Rhys Prize 1992 e adaptado ao cinema num filme protagonizado por Kate Winslet. Em 1993, integrou a lista dos Melhores Jovens Romancistas Britânicos da prestigiada revista Granta. Para além de A Casa do Mar, na ASA está também publicado o seu romance Um Verão em Siena.

20
Mai09

ANTIGA SEM-ABRIGO VENCE PRÉMIO LESLEY PEARSE “MULHERES DE CORAGEM”

Rita Mello

Kerry-Ann Hindley recebeu ontem o Prémio Lesley Pearse “Mulheres de Coragem”, durante uma cerimónia realizada em Londres e patrocinada pela editora Penguin.

Kerry-Ann Hindley, de Glasgow, foi nomeada para este prémio pelo seu companheiro por ter ultrapassado uma série de tragédias pessoais, que a levaram a viver na rua. Depois de bater no fundo, Kerry-Ann tomou a decisão de mudar a sua vida e de dedicar todo o seu tempo a ajudar crianças que tenham passado pelas mesmas dificuldades. Ela trabalha agora para a Câmara de Glasgow em escolas locais, ensinando crianças a manterem-se no caminho certo.

“Isto é fantástico. Espero que este prémio me dê uma oportunidade para ajudar ainda mais jovens a superarem dificuldades”, declarou a feliz vencedora.

Kerry-Ann recebeu um cheque de 1000 libras (1133 euros), um luxuoso cruzeiro nas Canárias, 500 libras (567 euros) para atribuir a uma instituição de beneficência à sua escolha e livros da Penguin no valor de 200 libras (227 euros).

O Prémio Lesley Pearse “Mulheres de Coragem” vai na sua terceira edição e foi instituído com o objectivo de distinguir mulheres comuns dotadas de uma coragem extraordinária.

“É um enorme privilégio para mim estar envolvida num prémio deste género”, referiu Lesley Pearse. “As pessoas sabem que a minha vida não foi fácil, mas não me posso queixar de nada. Conheci pessoas verdadeiramente incríveis e acredito piamente que a adversidade faz sobressair o que de melhor há em nós.”

14
Mai09

CAFFÈ AMORE E A FILHA DO PESCADOR – NICKY PELLEGRINO

Rita Mello

Antes de escrever A Noiva Italiana, Nicky Pellegrino publicou dois romances com grande sucesso em Portugal e um pouco por todo o mundo: Caffè Amore e A Filha do Pescador.

 

 

Amor, Itália e pasta são os ingredientes indispensáveis para o mais saboroso romance deste Verão


Itália, 1964. Maria Domenica é a filha mais velha de Pepina e Erminio Carrozza, uma família de agricultores da pequena aldeia de San Giulio. Aos dezasseis anos, a vida de Maria está limitada à cozinha da sua mãe e ao Caffè Angeli, um local de convívio, de café intenso e do famoso ricotta sfolgliatelle.
Os pais de Maria têm grandes expectativas para a sua bela primogénita, mas ela tem outros planos… entre eles, uma fuga para Roma. Um ano depois, Maria está grávida de oito meses e vê-se obrigada a regressar a San Giulio, onde a espera um casamento de fachada. Mas Maria não desiste de procurar uma nova vida para si e para a sua filha, Chiara, mesmo que isso signifique ir contra as convenções e tradições, e rapidamente volta a fugir, desta vez para a Grã-Bretanha. Muitos anos mais tarde, vai ser Chiara a regressar a San Giulio, onde descobre que a vida simples que procura não é tão simples como parece – principalmente no que diz respeito ao passado.

Repleto de personagens fascinantes, paisagens belíssimas, cheiros e sabores tentadores, Caffè Amore retrata de forma magnífica o universo feminino, num claro piscar de olhos a obras como
Chocolate, de Joanne Harris.

 

 

Um romance de fazer crescer água na boca. O relato comovente da vida de uma mulher e da sua busca do amor


Raffaella Moretti, de longe a rapariga mais bonita de Triento, no Sul de Itália, está prestes a casar com o único rapaz que alguma vez amou e que, afortunadamente, é proveniente da família mais rica da cidade. A vida parece sorrir-lhe de tal forma que ela está longe de imaginar que passado muito pouco tempo será viúva e ganhará a vida limpando uma casa que não é a sua. À medida que Raffaella luta para reconquistar a sua felicidade perdida, apercebe-se de que há todo um mundo lá fora a que, até então, era alheia. Ao desvendar histórias de engano, mistério, luxúria e amores perdidos, a jovem tenta ajudar as pessoas que a rodeiam. Há Silvana, com a sua paixão mal escondida; Carlotta, a filha do jardineiro, que carrega uma misteriosa dor; e o simpático e gentil dono da Casa de Chá Cigana. Mas à medida que as suas vidas se interligam, Raffaella é atirada para o centro de um conflito que ameaça não apenas dividir Triento, mas também destruir tudo o que lhe é querido.


Recheado da mais saborosa comida, pleno de paixão e mistérios, A Filha do Pescador decorre numa cidade com tanta personalidade que não é difícil perdermo-nos nas suas ruas, esplanadas, mercados e pizarias, que constituem, afinal, o mundo de Raffaella, e tornarmo-nos numa pequena parte do interminável espectáculo da sua vida.

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