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CHOCOLATE PARA A ALMA – LER NÃO ENGORDA

CHOCOLATE PARA A ALMA – LER NÃO ENGORDA

30
Jun09

LEIA OS PRIMEIROS CAPÍTULOS DE A ARTE DE AMAR

Rita Mello

Se não sou a Polly Smith, quem sou?

– Mas que pergunta profunda – disse Oliver Fraddon.

Estavam ambos lado a lado, numa galeria em Somerset House, o edifício onde estava instalada a Conservatória do Registo Civil, com os registos de todos os nascimentos, casamentos e óbitos de todos os condados de Inglaterra.

– O mundo em ponto pequeno, pode dizer-se – continuou

Oliver, passando os olhos pelas estantes do chão ao tecto, repletas de milhares de grandes livros vermelhos contendo o movimento de milhões de vidas presentes e passadas. – Todos nós aqui anotados, capturados, imortalizados. Volumes cheios de nomes e identidades, de A a Z, simples e extraordinários. Nascemos, casamos… alguns de nós, pelo menos… e de cada vez somos inscritos aqui numa página. Uma ideia assustadora.

– Deixa lá a ideia assustadora, o que me preocupa é que não faço parte dos que estão aqui imortalizados — disse Polly.

– É bem verdade. Sugiro que voltemos à recepção e solicitemos a ajuda do anjo escrivão.

Tomou a dianteira, descendo a escada metálica em caracol e advertindo Polly para que tivesse cuidado. – Senão acabas como um novo registo nos Óbitos.

A funcionária atrás do comprido balcão central de madeira não possuía nada de angélico. Tinha lunetas presas a uma fina corrente e exibia um ar atormentado. Oliver interpelou-a. – Esta senhora parece ter desaparecido.

A funcionária olhou para Polly com uma expressão preocupada nos seus murchos olhos cinzentos, olhos que eram mais bondosos do que a sua boca crispada. – Valha-me Deus. Não consegue encontrar o seu registo? Não está no sítio certo? Diz que o seu apelido é Smith? Bem, há muitos Smith mas no fim só existe uma pessoa com o seu nome. Tudo se resume a ter as datas e o endereço correctos. Desde que não haja dúvidas sobre esses dados, acaba por aparecer. A não ser – acrescentou, a sua voz tornando-se mais aguda –, a não ser que seja estrangeira.

– Tenho ar de estrangeira? – perguntou Polly, indignada, não por se importar de ser tomada por estrangeira mas porque queria afirmar o seu direito de ali estar, registada entre os seus concidadãos, naqueles grandes livros vermelhos.

– Não, mas se tiver nascido no estrangeiro, mesmo que seja tão inglesa como eu e Mr. Grier além, não constaria dos registos principais da Conservatória mas de registos guardados noutro lugar.

– Nas regiões inferiores? – sugeriu Oliver ao ouvido de Polly. – A secção do enxofre, com diabinhos escrivães a correr de um lado para o outro?

– Não é o caso – disse Polly. – Nasci em Highgate. Bingley Street, número 11, numa transversal de Archway. A minha mãe ainda lá mora. A 1 de Maio de 1908.

– Só que não existe nenhum registo do nascimento dela no livro correspondente – acrescentou Oliver.

O anjo estava impressionado com Oliver, Polly via perfeitamente. Se fosse só ela ao balcão, com a sua velha gabardina e boina grená, ainda estaria à espera que a funcionária levantasse os olhos das fichas e dos papéis. Tinha sido Oliver, distinto cavalheiro dos pés à cabeça com o seu fato de bom corte, que lhe merecera atenção imediata. Pela sua simples presença. Não era justo. Mas era útil, disse consigo mesma. E, claro, assim que abria a boca, o sotaque dele anunciava que era um produto das classes superiores, com a natural autoridade que Eton e Oxford conferiam aos Olivers deste mundo.

E, assim, a mulher das lunetas tinha sido prestável. Acompanhara-os junto dos livros vermelhos e descobrira o que devia conter o registo de Polly. – Polly é o diminutivo de Pauline – disse ela à mulher mas não fez qualquer diferença. Não havia nenhuma mulher com o apelido Smith, primeiro nome começado por «P», nascida em Bingley Street, Highgate, no dia 1 de Maio nem no fim de Abril nem em meados de Maio. Havia um Thomas Smith, nascido em Priory Gardens no dia dois de Maio; era o que de mais próximo havia.

 

Continue a ler A Arte de Amar, de Elizabeth Edmondson aqui.

29
Jun09

A ARTE DE AMAR – ELIZABETH EDMONDSON

Rita Mello

 

Escândalo, romance e intrigas familiares pela mão da autora do bestseller Uma Villa em Itália

 

Polly Smith está a tentar sobreviver enquanto artista quando Oliver, seu amigo e mecenas, a convida a ir para casa do pai no Sul de França. Entusiasmada por poder fugir do frio e da chuva de Londres e do noivo monótono, Polly pede a sua certidão de nascimento para poder requerer um passaporte. Mas é aí que o seu mundo desaba: aquela que sempre pensou ser sua mãe é, na verdade, sua tia; a identidade do pai é desconhecida e até o seu próprio nome não está correcto.

A sua “fuga” para o sol da estimulante da Riviera imprime uma nova vida à sua pintura, mas nem tudo corre bem na mansão onde está hospedada. O pai de Oliver foi forçado a abandonar a Inglaterra no meio de um escândalo e, apesar do sofisticado e cosmopolita grupo de amigos que o rodeia, está prestes a ser apanhado pelo seu passado. E, embora Polly se encontre no centro de uma teia de mentiras, o seu próprio futuro começa a tomar um novo e fascinante rumo…

29
Jun09

ELIZABETH EDMONDSON

Rita Mello

 

 

Elizabeth Edmonson nasceu no Chile e cresceu em Calcutá e Londres, antes de ir estudar para Oxford. Divide actualmente o seu tempo entre Itália e Inglaterra. Está casada com um historiador de arte e tem dois filhos. Para além de Uma Menina de Boas Famílias, na ASA estão também publicados, com grande sucesso, os seus romances Uma Villa em Itália, A Arte de Amar, A Casa do Lago e Uma Mansão na Bruma.

22
Jun09

E OS VENCEDORES DO PASSATEMPO JOGOS DE SEDUÇÃO SÃO...

Rita Mello

Rebeca Bonjour:

Olho para ele. Traz nas mãos um livro. Pousa-o com todos os cuidados, e abre-o delicadamente. Começa então a percorrer as linhas com aquele olhar apaixonado, por vezes risonho, por vezes triste, de quem vive um mundo próprio e desvenda lugares encantados. Os seus dedos acariciam cada página com a ternura de um pai que acaricia um filho enquanto dorme. Juntos, ele e o livro, fundem-se num só, com uma só história, uma só memória, uma só vida. E então pergunto-me, que mais me poderia seduzir no mundo que não esse amor pelos livros, essa paixão arrebatadora, incomparável e única que só o próprio consegue compreender?

 

Eduardo Alves:

A característica que mais me seduz noutra pessoa é o olhar. O andar provocante, a pose de cortar a respiração, a voz capaz de prender indefinidamente a atenção evaporam-se da memória com o olhar, magnético, transparente e ao mesmo tempo enganador e cheio de magia, de uma pessoa que tem a extraordinária habilidade de nos conquistar.

 

Maria Helena:

Pelos teus olhos fico atraído,

Pelos teus lábios possuído.

Na tua pele me perco,

E o teu corpo cerco.

Mas o que mais me seduz,

É a tua voz,

Que me guia e conduz,

Como um rio que chega à foz.

 

Maria Inês Varela Raimundo:

O que mais me seduz é um sorriso de quem é realmente bem-disposto, um sorriso que é correspondido por olhos que também sorriem, que parecem dar-nos um abraço a sério, daqueles onde cabe tudo e onde, ao mesmo tempo, se esquece tudo, um sorriso que contem ternura, descontracção, mas também preocupação de alguém que seja sincero, que não tente ser aquilo que não é e claro que demonstre todo o amor que sente por nós.

 

Diana Almeida:

É o cheiro da sua pele, aquele cheiro que mais ninguém sente, um cheiro só dele que me prende ao seu peito como uma abelha com mel no leito; estanco e sonho, colada a ele, com esse aroma que inebria, acalma e amacia qualquer fúria que logo é esquecida...

12
Jun09

LEIA O PRIMEIRO CAPÍTULO DE JOGOS DE SEDUÇÃO

Rita Mello

Roselyn Longworth contemplou a sua ruína.

O inferno não era fogo e enxofre, percebeu. Era ver-se a si própria, sem misericórdia. No inferno, uma pessoa descobria a verdade sobre ela própria. Enfrentava as mentiras que tinha dito à sua alma para justificar actos errados.

O inferno era também uma humilhação eterna, como a que ela estava a sofrer naquela festa numa casa de campo.

À sua volta, os outros convidados de Lord Norbury riam e brincavam enquanto aguardavam a chamada para jantar. Quando chegara, na carruagem de Lord Norbury, descobrira que a lista de convidados não era a que ela esperava. Os homens eram todos membros da boa sociedade, mas as mulheres…

Um guincho agudo interrompeu os seus pensamentos. Uma mulher com um vistoso vestido de noite cor de safira fingia debater-se com um homem que a agarrara. Os outros homens soltaram gritos de encorajamento. Até Norbury o incentivou. Depois de uma exibição falsa de resistência, a cativa rendeu-se ao tipo de abraço e beijo que mais ninguém devia ver.

Roselyn estudou os rostos pintados e a indumentária exagerada das outras mulheres. Os homens não tinham trazido as esposas. Nem sequer tinham trazido as suas amantes mais refinadas. Aquelas mulheres eram prostitutas vulgares importadas dos bordéis de Londres. Suspeitava que algumas delas nem sequer a isso podiam aspirar.

E ali estava Roselyn, entre elas.

Não podia fugir às terríveis implicações. Os outros homens tinham trazido as suas prostitutas e Lord Norbury trouxera a dele.

Como podia ter compreendido tão mal os acontecimentos do último mês? Tentou recuar ao dia das primeiras lisonjas e propostas de Lord Norbury mas a memória desaparecera, reduzida a cinzas pelo fogo implacável da realidade das últimas vinte e quatro horas.

O amante em questão deambulou entre os convidados, dirigindo-se a ela. A cada passo, a luz dos seus olhos brilhava um pouco mais. Ela julgara que eram as chamas do amor e da paixão. Via-as agora como luz reflectida em gelo.

Fora pateticamente estúpida.


Continue a ler o primeiro capítulo de Jogos de Sedução aqui.

08
Jun09

JOGOS DE SEDUÇÃO – MADELINE HUNTER

Rita Mello

 

 

Ele conhece todos os segredos dela.

Excepto um…


Numa sala repleta de convivas, os seus olhares cruzam-se com uma intensidade invulgar… mas os seus mundos vão colidir violentamente. Ela é Roselyn Longworth e, antes de a noite terminar, vai ser leiloada. Ele é Kyle Bradwell, o homem que lhe dará a conhecer o Inferno.

Todavia, quando vence o leilão, Kyle trata Roselyn com uma delicadeza a que ela não está habituada desde que um escândalo familiar arruinou a sua reputação. E quando finalmente descobre o que o motivou a salvá-la do seu terrível passado, é já demasiado tarde: Roselyn está perdidamente apaixonada pelo homem que sabe os seus mais íntimos segredos. Agora, ele surpreende-a com um pedido de casamento – o primeiro passo num jogo de sedução que exigirá nada menos que a sua completa rendição…

08
Jun09

JOGOS DE SEDUÇÃO – A CRÍTICA

Rita Mello

 

“Uma história fascinante e irresistível sobre duas pessoas e um triunfo que desafia todas as probabilidades.”

Booklist

 

“Madeline Hunter exibe a sua capacidade única para atrair os leitores para um romance escaldante que fala directamente ao corpo, mente e coração… A sua excepcional capacidade para contar histórias é fascinante.”

Romantic Times

 

“Maravilhosamente escrito e com um elenco de personagens que fornece um pano de fundo sólido para uma história emocionante, Jogos de Sedução é um livro de leitura compulsiva… A paixão e as emoções andam à solta. Tal como Roselyn, as leitoras vão também apaixonar-se por Kyle. Desfrutem!”

Romance Reviews Today

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