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CHOCOLATE PARA A ALMA – LER NÃO ENGORDA

CHOCOLATE PARA A ALMA – LER NÃO ENGORDA

26
Fev10

PASSATEMPO – CASADA À FORÇA

Rita Mello

 

 

Leia os primeiros capítulos de Casada à Força, de Sameem Ali, e responda a esta questão:

 

Como se chamava a mulher que tomava conta da autora no lar para crianças?

 

Envie a sua resposta para joanneharris@sapo.pt – e se estiver correcta e for a 1.ª, a 10.ª, a 25.ª, a 50.ª ou a 100.ª a chegar, ganha automaticamente um exemplar de Casada à Força, de Sameem Ali, que a ASA tem para oferecer. A data limite é terça-feira, dia 2 de Março.

Pode ler os primeiros capítulos do livro aqui.

25
Fev10

PRIMEIROS CAPÍTULOS DE CASADA À FORÇA

Rita Mello

 

 

PRÓLOGO

 

Há muitas coisas no meu passado que me custa recordar; ainda hoje choro quando me lembro de tudo o que me fizeram e disseram. As minhas memórias não são um consolo para mim, um lugar onde me refugie; são uma maldição.

A minha mãe era tudo para mim e passei a minha infância decidida a não lhe dar razões para pensar em mim senão como uma filha obediente, bem-educada e trabalhadora. Uma filha de que se orgulhasse, uma filha que pudesse justificadamente acarinhar. Uma filha que merecesse o seu amor.

Há alguns anos, quando finalmente falei a uma pessoa sobre o meu passado, ela disse-me, espantada: «Deves ter sido adoptada. Não pode, pura e simplesmente, haver outra razão; nenhuma mãe trataria a sua própria filha dessa forma. Porque é que não tentamos encontrar o teu processo da Segurança Social e descobrir quem era a tua verdadeira mãe, ver o que conseguimos apurar sobre o teu passado?»

Parecia tão simples, tão acertado. Claro que era isso que acontecera; como é que não me ocorrera antes? Explicaria muita coisa e responderia a todas as minhas perguntas. Abracei a ideia entusiasticamente e foi assim que, algumas semanas mais tarde, nos encontrámos as duas num gabinete, com lágrimas rolando-me pelas faces ao passar os olhos por um processo que explicava que não, eu não fora adoptada, fora retirada à minha família pela Segurança Social quando esta deixou de poder prover ao meu sustento e educação, e de novo entregue ao seu cuidado alguns anos mais tarde, quando me quiseram de volta. Desejava ardentemente sentir-me feliz a respeito da minha infância e pensara que esta ia ser a forma de reclamar esses anos; mas senti, pelo contrário, que o meu próprio passado me assaltava. Foram pessoas do meu próprio sangue que me bateram, espancaram, chicotearam, raptaram, forçaram a casar, estigmatizaram, ignoraram, humilharam e, pior que tudo, que não me amaram. Podia superar quase tudo, mas não isto: eu era uma menina, e desejava a única coisa que não me deram. Eu merecia amor.

 

Podem ler os primeiros capítulos de Casada à Força, de Sameem Ali, aqui.

18
Fev10

CASADA À FORÇA

Rita Mello

 

Fui violada e forçada a casar.

Fiquei grávida aos treze anos.

Conto-vos a minha história porque vivi um pesadelo e sobrevivi.

 

Abandonada pelos pais, a pequena Sameem Ali passou os seus primeiros sete anos num lar onde conheceu estabilidade e bondade. Mas quando soube que a mãe a queria de volta, ficou radiante por poder começar uma nova vida em família. Porém, em vez de um lar, encontrou uma casa imunda onde foi tratada como uma escrava. Era obrigada a trabalhar sem interrupção e violentamente espancada pela mãe e pelo irmão.

Um dia, a mãe decide levá-la a visitar o Paquistão. Sameem nascera na Grã-Bretanha e nunca saíra do país, tinha treze anos e a perspectiva da viagem deixou-a feliz… Mas a sua alegria foi breve. No Paquistão, esperava-a um casamento forçado com um desconhecido que a violou repetidamente. Dois meses depois, a menina estava de volta a casa da mãe, grávida. Esse fora, afinal, o objectivo: forjar um vínculo que permitisse ao marido emigrar para a Grã-Bretanha.

Sameem estava só e desesperada quando o inesperado aconteceu: apaixonou-se e, para sua surpresa, foi correspondida. Em casa, os abusos continuaram, mas algo mudara na jovem de dezassete anos: a maternidade dera-lhe força e o amor esperança. Sentindo-se apoiada pela primeira vez, fugiu de casa e da violência que também recaía sobre o seu filho.

Pensou então ter conseguido superar os traumas do seu terrível passado. Não estava preparada para as consequências de ter violado a honra da família…

 

18
Fev10

CASADA À FORÇA – A CRÍTICA

Rita Mello

 

  

“Se fosse um romance, o leitor poderia achar a história de Sameem Ali inverosímil, mas o horror do seu casamento forçado foi real e a sua história não é única. O que é único é que quebrou um tabu e expôs os abusos sofridos por muitas jovens na Grã-Bretanha.”

The Times

 

“Em Casada à Força, Sameem Ali relata a sua vida arrepiante para realçar o horror do casamento forçado, na esperança de que as suas palavras ajudem a promover a esperança.”

The Daily Record

 

“Um livro envolvente e de leitura compulsiva.”

The Scotsman

 

“Uma história arrepiante e brutal.”

The Asian News

03
Fev10

PASSATEMPO – A PAIXÃO DE EMMA

Rita Mello

 

 

Leia os primeiros capítulos de A Paixão de Emma, de Charlotte Bingham, e responda a esta questão:

 

Durante o baile, quantos nomes tem Emmaline no seu cartão de dança quando Julius a convida para dançar?

 

Envie a sua resposta para joanneharris@sapo.pt – e se estiver correcta e for a 1.ª, a 10.ª, a 25.ª, a 50.ª ou a 100.ª a chegar, ganha automaticamente um exemplar de  A Paixão de Emma, de Charlotte Bingham, que a ASA tem para oferecer. A data limite é domingo, dia 7 de Fevereiro.

Pode ler os primeiros capítulos do livro aqui.

 

01
Fev10

A PAIXÃO DE EMMA – CHARLOTTE BINGHAM

Rita Mello

 

 

Emmaline sempre ouvira a mãe dizer que, como a mais velha de quatro irmãs, casar deveria ser a sua prioridade e dever. Contudo, o tempo passava sem que se vislumbrasse qualquer proposta de casamento. Até que num baile organizado em sua casa, um belo desconhecido a convida para dançar. Ele chama-se Julius e, na manhã seguinte, pede a sua mão. Cheia de esperança e vontade de começar uma nova vida, Emmaline deixa a América rumo a Inglaterra. Porém, quando chega, depara-se com uma casa estranha, repleta de pessoas invulgares e criados excêntricos. Um cenário bastante distante do glorioso lugar que Julius lhe descrevera. Na verdade, à medida que os dias passam, o próprio noivo parece ter-se tornado irreconhecível. Emmaline sente-se cada vez mais só e infeliz, chegando até a pôr em causa o futuro da relação. Mas isso é antes de o passado de Julius, e a história daquela enigmática casa, lhe serem desvendados.

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