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CHOCOLATE PARA A ALMA – LER NÃO ENGORDA

CHOCOLATE PARA A ALMA – LER NÃO ENGORDA

28
Mai10

ENTREVISTA COM VIKAS SWARUP NA TIME OUT

Rita Mello

 

 

Depois de Quem Quer Ser Bilionário?, o livro que deu origem ao filme, Vikas Swarup virou-se para o género policial. Ana Dias Ferreira foi conversar com o autor.


Se há coisa que salta à vista nos livros de Vikas Swarup é o ritmo, rápido e cheio de vivacidade. Era assim com Quem Quer Ser Bilionário?, que deu origem a um dos filmes mais falados e premiados dos últimos anos, e é assim com Seis Suspeitos, o segundo livro. Quando se conhece o autor, percebe-se de onde é que esse ritmo vem. Indiano e diplomata, Swarup fala a um ritmo mais do que despachado, com um entusiasmo que não denuncia o calo por, nos últimos anos, ter sido alvo de uma enorme atenção mediática.

Desta vez o indiano resolveu escrever um policial que segue as etapas de uma investigação. Há um crime entre a classe alta indiana, há seis suspeitos, há motivos para cada um ter cometido o assassínio, e há provas. Pelo meio, fica um retrato da Índia de alto a baixo.


Quando começou a escrever Seis Suspeitos já sabia quem ia ser o assassino?

Já. Não podia começar uma história desta magnitude sem saber quem era o culpado. Antes de começar a escrever houve algumas mudanças, e por acaso o assassino foi uma delas. Mas depois de começar, não, até porque o culpado tinha de estar muito bem disfarçado.

Qual é a sua relação com os policiais?

São os meus livros preferidos. Acredite ou não, em 99,9% dos casos consigo acertar no assassino, por isso para mim um bom policial é aquele em que não consigo descobrir o culpado. E foi esse tipo de livro que quis escrever.

Nos agradecimentos diz que este foi um livro difícil. Porquê?

Antes de mais era o meu segundo livro, e existe sempre a chamada “síndrome do segundo livro”. Por outro lado, viver com seis personagens na cabeça pode dar direito a entrar num manicómio. No livro há uma mudança constante de protagonistas, o que me obrigou a mudar de perspectiva e a ter de pensar como um americano, depois como uma actriz, um ladrão...

De facto, os seis suspeitos são muito diferentes entre si.

Desta vez quis abrir o leque e ter um grande retrato da Índia. O foco de Quem Quer Ser Bilionário? era mais reduzido, era Deli, Mumbai e Agra. Mas aqui, já que tinha seis personagens, decidi que podia ir de uma ponta à outra. A Índia é um país enorme e constituído por todos os tipos de pessoas, e para captar essa riqueza precisava de fazer um corte da sociedade. Por isso quis ter pessoas que estão completamente por dentro do sistema, como o burocrata e o político, quis ter o glamour – a actriz de Bollywood –, quis ter as franjas da sociedade, o ladrão e o indígena, e quis ainda ter um olhar de fora, o americano. Cada um permite-me olhar para a Índia de maneira diferente.

O americano não é lá muito esperto. Enquanto diplomata há alguma coisa que saiba que nós não sabemos?

[Risos] Ele não é o típico americano, de certa forma é um desenho animado. É do Texas e os texanos costumam estar conotados com os “red necks”, muito cheios de opiniões. Mas eu queria o contrário, queria o texano sem opiniões, de coração aberto e que acredita em tudo o que lhe dizem. No fim, quis mostrar que a ignorância pode ser uma bênção, porque ele acaba por ser o tipo que fica com a miúda e com o dinheiro, fica com tudo.

Todos os suspeitos estão envolvidos em situações de chantagem, corrupção e até racismo. A imagem que passa da Índia não é lá muito positiva.

Há uma crítica latente em todo o livro, mas não necessariamente à Índia. Quando o indígena chega à cidade e fica fascinado com as luzes e o aparato, acaba por perceber que por trás das luzes existe uma enorme escuridão. Não o respeitam, chamam-lhe preto, e a única pessoa que o respeita como ele é, é Champi, a rapariga cega. Através dos olhos do indígena eu não estou a criticar a sociedade indiana, mas a sociedade moderna materialista em geral. Claro que o livro também fala de corrupção, mas acaba por ser uma celebração da democracia e tenta captar a vitalidade da Índia. Há 100 anos, uma personagem como o ladrão de telemóveis não podia sequer ter grandes sonhos, porque lhe diriam que estava preso pela casta e nunca poderia ir para além disso. Mas veja-se esta personagem e aquilo que ela consegue no livro. É um símbolo da nova Índia, onde a posição na sociedade não determina qual vai ser o futuro, porque ele pode ser construído.

Ser diplomata influencia a sua escrita?

Não há uma ligação directa e até há quem diga que sou diplomata mas que os meus livros são muito pouco diplomáticos. Suponho que quando se tem um trabalho muito formal se procura ser mais anárquico e alegre na ficção.

Porque é que demorou tanto tempo a começar a escrever?

Porque nunca senti que podia ser escritor. Era um leitor regular, gostava de ser leitor, e sempre achei que seria muito difícil criar uma história e pô-la no papel. Alguém disse “porquê escrever quando se pode ler um livro por cinco dólares”, e era mais ou menos isso o que eu pensava. Foi só em Londres que o bichinho da escrita me mordeu. Alguns colegas meus começaram a escrever, estava numa cidade com um acesso facilitado a editoras, e dei por mim a perguntar-me se tinha algum livro dentro de mim. Afinal tinha. E em dois meses, e sem dizer nada a ninguém, ele estava cá fora.

Dois meses?

Sim, porque a minha mulher e os meus filhos tinham ido para fora e pude escrever com calma.

Nos últimos anos surgiram autores como Aravind Adiga que chamaram a nossa atenção para a realidade da Índia. O que pensa desta nova literatura?

Acho que estamos a viver tempos muito felizes. Durante muito tempo a literatura indiana esteve circunscrita a dois ou três nomes, como Salman Rushdie, que faziam um estilo de ficção muito literário, não havia muita variedade. Nos últimos sete ou oito anos isso mudou. Apareceu o primeiro romance gráfico indiano, os livros de ficção científica, o fantástico... Há um novo movimento em que os autores estão a quebrar os laços com o passado e a mostrar que podem fazer qualquer coisa e não se ficarem por uma Índia específica: podem escrever um livro sobre críquete, sobre os bairros de lata, sobre os call center, sobre o que quiserem. Há uma nova liberdade.

 

(Entrevista conduzida por Ana Dias Ferreira e publicada na Time Out Lisboa no dia 26 de Maio de 2010)

27
Mai10

NOIVAS DE GUERRA – AMTHONY CAPELLA

Rita Mello

 

Na melhor tradição de romances como Chocolate e O Bandolim do Capitão Corelli, um relato mágico de paixão, delícias gastronómicas e Itália.

 

O capitão James Gould chega à Nápoles da Segunda Guerra Mundial com a missão de desencorajar os casamentos entre soldados britânicos e as suas belas namoradas italianas. Quando se torna demasiado bom no seu trabalho, as jovens locais conseguem que ele empregue Livia, uma rapariga de uma aldeia do Vesúvio, como sua cozinheira, na esperança de que as suas qualidades fantásticas na cozinha – para já não falar na sua beleza – o distraiam. Sob a sua influência, James deixa de se preocupar com assuntos tão pouco importantes como as noivas de guerra, o mercado negro e a corrupção da máfia, entre outros, pois o tempo passado na cozinha pode ser tão divertido e excitante como o próprio banquete da vida!

Mas quando o Vesúvio entra em erupção, destruindo a aldeia de Livia, ele tem de escolher entre obedecer a ordens ou ao coração.

27
Mai10

NOIVAS DE GUERRA – A CRÍTICA

Rita Mello

 

 

"Noivas de Guerra é uma dessas histórias assumidamente animadoras que nos está mesmo a pedir para ser lida ao sol – de preferência ao sol italiano, uma vez que o livro nos faz desejar estar lá a beber um bom vinho.”

The Times

 

“Carregado com o mesmo colorido e energia de Receitas de Amor, a sua obra anterior, esta história mistura romance com delícias gastronómicas.”

Good Housekeeping

 

“Uma irresistível combinação de amor, humor e comida deliciosa.”

Yours

 

“Uma leitura sensual e resplandecente que prenderá a imaginação do leitor.”

Heat

 

“Comida, Itália e romance são as imagens de marca de Anthony Capella Noivas de Guerra é mais uma das suas combinações deliciosas.”

InStyle

 

“O relato original de Capella é uma obra de ficção feminina habilmente construída, com personagens cativantes e romance cintilante. Recomendado.”

Library Journal

26
Mai10

RECEITAS DE AMOR – ANTHONY CAPELLA

Rita Mello

 

 

 

Laura é o estereótipo da mulher com que sonha qualquer homem italiano: é jovem, bonita e está apenas de passagem por Itália. Beneficiando de um programa de intercâmbio, saiu dos Estados Unidos e vai passar um ano em Roma a estudar História da Arte. Cansada dos homens que lhe têm cabido em sorte, decide que abrirá o seu coração apenas a um tipo de homem muito particular: um chef.

Tommaso é atraente e um sedutor nato. Tem um fraquinho por mulheres estrangeiras e, com o objectivo de conquistar Laura, diz-lhe que é chef num dos melhores restaurantes de Itália. Na realidade, é apenas um humilde empregado de mesa.

O melhor amigo de Tommaso, Bruno, que é realmente chef – e um chef brilhante – concorda em ajudá-lo nesta missão de sedução culinária. Por ironia do destino, apaixona-se perdidamente por Laura. Mas a timidez e a lealdade para com o amigo levam-no a cozinhar em segredo…

Tendo Roma como pano de fundo, estas três personagens envolvem-se em aventuras e desventuras apenas possíveis na exuberante Cidade Eterna.


Inspirado em Cyrano de Bergerac, Receitas de Amor é uma comédia de equívocos, plena de romance, magia culinária e da sensual atmosfera de Itália.

Um livro delicioso que deve ser saboreado por todos os fãs de comédias românticas, pelos apreciadores da boa mesa e pelos viajantes de sofá.

26
Mai10

RECEITAS DE AMOR – A CRÍTICA DA BLOGOSFERA

Rita Mello

 

“Acho que a expressão ‘Um livro delicioso que deve ser saboreado por todos os fãs de comédias românticas, pelos apreciadores de boa mesa e pelos viajantes de sofá’ exprime muito bem a natureza deste livro.

Para ler nas férias ou em casa, nos transportes ou ao ar livre, posso garantir um livro divertidíssimo com graves efeitos secundários: muita fome!

Quando o terminei fiz um fabuloso prato de pasta!”

 Planeta Márcia

 

“Um livro giro, leve e divertido!”

 Uma Biblioteca Aberta

 

“Se O Código Da Vinci levou imensas pessoas a Paris, o Receitas de Amor promete levar bastantes à cidade eterna. Sobretudo mulheres. De livro na mão e água na boca.”

Lume Brando

 

 

“Um livro que tem uma escrita muito simples e acessível que acaba por nos prender, recomendo a quem tenha curiosidade em ir a Itália ou a quem queira lá voltar.”

Receitas e Livros

26
Mai10

RECEITAS DE AMOR – A CRÍTICA

Rita Mello

 

 

 

“Sendo um livro sobre o amor e sobre o lado hilariante da forma como actuam conquistador, conquistado e quem deseja conquistar, este livro é também uma enorme e interessantíssima viagem a Itália e à sua riqueza gastronómica.”

Jornal de Negócios


“Leiam! Aposto que quando o fecharem vão estar várias horas a decidir se querem comer tagliatelle, tortellini ou gnocchi e a desejar passear naquelas ruas belissimas de uma das duas cidades-museu do mundo.”

Os Meus Livros


”Uma forma de saborear boa comida sem que nos preocupemos com as calorias … Uma comédia romântica e culinária.”

Heat


”De ficar com água na boca… Uma divertidíssima história de sedução e subterfúgio… uma fantástica sequência de sensações.”

What’s On London


”Uma receita que contém todos os ingredientes necessários…”

Glamour


”Imbuído da atmosfera única de Itália, da luz do sol e de receitas de amor: que mais se pode desejar?”

Evening Herald

25
Mai10

ENTREVISTA COM VIKAS SWARUP NO DIÁRIO DE NOTÍCIAS

Rita Mello

 

Vikas Swarup é escritor e cônsul-geral da Índia em Osaka, no Japão. Quem Quer Ser Bilionário? foi o seu livro de estreia. O sucesso  da versão cinematográfica levou-o para o palco dos Óscares de Hollywood e virou-lhe a vida  do avesso. Deixou a Índia há mais de uma década, por exigência do trabalho diplomático, mas é na escrita que regressa sempre ao país de origem. Agora com Seis Suspeitos.


Passou da ficção de Quem Quer Ser Bilionário? para uma história baseada em factos reais. Porquê?

O segundo livro também é ficção, mas o ponto de partida é emprestado da vida real. Vicky Rai, que é assassinado, é culpado de três crimes: quanto tinha 17 anos atropelou seis pessoas com o seu BMW, mas é absolvido. Aos 20, mata dois antílopes-negros numa reserva do Rajastão e é absolvido, com 25 está numa festa, pede uma bebida à empregada às duas da manhã, ela recusa, ele mata-a e sai impune. Estes crimes aconteceram realmente na Índia, usei-os porque escrevo como um insider para os indianos: atribuí os crimes a Vicky Rai para que o leitor saiba imediatamente que ele merecia morrer.

Descrevia o primeiro livro como uma história de esperança e sobrevivência. Este é diferente?

Sim, em Quem Quer Ser Bilionário? o mundo é mais a preto e branco, em Seis Suspeitos é cinzento. O primeiro tinha uma mensagem de esperança e optimismo, mas o segundo pode ser considerado uma celebração da democracia. A democracia não significa que tenhamos uma sociedade perfeita, sem crime ou corrupção, mas a sua essência é a responsabilização: se os crimes forem expostos, há punição.

Mas o homicídio de Vicky Rai não é uma punição democrática.

Não vivemos num mundo ideal, às vezes a justiça poética pode vir na forma de morte violenta. Não estou a justificar este tipo de acções, até porque eu escrevo ficção. Criei personagens maiores do que a vida, suficientemente interessantes para que o leitor queira seguir o que lhes acontece. É verdade que através da minha ficção se pode ter um vislumbre da Índia, mas não se pense que esta a é a única visão do país.

Interessava-lhe mais fazer a anatomia de um crime ou descrever a sociedade indiana?

É a anatomia de uma sociedade, através da anatomia de um homicídio. Se tivesse escrito um policial tradicional, como Agatha Christie ou Stanley Gardner, o homicídio tornava-se importante do ponto de vista forense, mas eu estou interessado no homicídio do ponto de vista sociológico: porque é que esta pessoa foi assassinada, de que crimes era culpada, quem seriam os seus inimigos? Quis oferecer um olhar sobre a sociedade indiana, em que o crime e a corrupção acontecem.

Através dos seis suspeitos, quis dar seis perspectivas diferentes da Índia?

Exactamente. Mas para ter uma visão precisa da Índia seriam necessárias talvez seis mil perspectivas diferentes, e ainda assim seriam limitadas.

Nota um interesse crescente na cultura indiana?

Absolutamente, no século XXI, o poder já não é do país com o maior exército, é daquele que tem o maior "poder suave". O termo foi cunhado por Joseph Nye e diz respeito à atracção de um país, e se antes a América liderava com Hollywood, McDonald's ou Coca-Cola, hoje a Índia tem Bollywood, a cozinha, o ioga, ayurveda, budismo... Há um interesse renovado na Índia porque finalmente conseguimos afirmar-nos como poder económico.

Seis Suspeitos também vai ser adaptado ao cinema. O que há nos seus livros que é tão apelativo para o grande ecrã?

Fiquei muito surpreendido quando quiseram comprar os direitos do Seis Suspeitos, assim como tinha ficado com o Quem Quer Ser Bilionário?. Na altura pensei que o filme ia ser realizado por um indiano, em hindi, nunca me ocorreu que uma companhia do Ocidente o quisesse fazer. Há autores que escrevem com um olho no ecrã, mas eu não o faço. Se quisesse que este livro se tornasse filme, nunca teria escrito uma história de mistério, são as mais difíceis de filmar. E estou muito curioso como resultado, porque é uma história mais complexa, tem nuances que um realizador ocidental poderia não compreender.

 

(Entrevista conduzida por Bárbara Cruz e publicada no Diário de Notícias no dia 23 de Maio de 2010)

24
Mai10

E OS VENCEDORES DO PASSATEMPO OS VÁRIOS SABORES DA VIDA SÃO...

Rita Mello

 

 

 

Quais são para si os vários sabores da vida?


Vencedores:

 

Angelina Rosa Nogueira Santos Violante:

O que somos nós

Sem os sabores que a


Vida nos

Apresenta, temos de ser como

Rios que correm sem

Ilusões nem preocupações,

Odores que criam variados

Sabores que nos dão múltiplas


Sensações todas

Arrebatadoras à sua maneira,

Bolas multicolores,

Onde tudo é permitido

Regressar à infância cheia de

Especiais recordações

Sem as quais nada nos


Daria tanto paladar

Antes de voltar a


Viver numa grande

Imaginação que nos

Deixa inebriados

A sentir o sabor de tudo


Joana Rocha:

Sabe a café e chocolate, a vida, e a bolo de laranja e bolo de ananás, e a "charlotte" de ananás e "clafoutis" de morango e a mousse de manga, sabe a ovos fritos pela manhã, sabe a pão caseiro e a queijo da serra; mas sabe a luar e a mar e sabe a serra e a terra molhada e a pés descalços na areia molhada, sabe a sol nos cabelos, sabe a flores: a rosas de Maio, sabe a girassóis, a Van Gogh, a Monet e Manet, sabe a Dali e Picasso. Umas vezes, a paz e outras a guerra; sabe a versos e contraversos, controvérsias, sabe a poema e prosa, sabe a letras, frases, textos, sabe a pretextos e contextos; sabe a vinho, a vida; e sabe a Baudelaire, sabe a Deus e ao diabo, ao existente e ao inexistente, ao Norte e ao Sul e ao Este e ao Oeste e às estações do ano todas, sabe ao frio nos lábios e a astrolábios, sabe ao quente e ao dormente, sabe a doente e a emoção, sabe a razão, a isto e àquilo, a tudo para uns e a nada para outros, sabe a morte, a renascer, sabe a vida, a vida.

 

Maria Justo:

Sabor a mel,

Dado pelos meus filhos,

Sabor a fel,

Dado pela minha sogra,

Um sabor a Amor fiel,

Dado pelo meu Jaquim,

Sabor a incenso malcheiroso e anti-bruxarias,

Que vem da janela da minha vizinha,

E um sabor intenso e viciante a chocolate,

Dado pelos livros à minha alma!

 

Andreia Silva:

Os sabores da vida são tantos que não cabem em nenhuma folha de papel.


É doce quando amamos, desejamos e sentimos...

É azeda quando choramos, cansamo-nos e rompemos...

É amarga quando nos magoamos, perdemos e zangamo-nos...

É salgada quando tocamos, beijamos e nos apaixonamos...

É picante quando nos unimos e electrizamos...


Pode saber a mel ou a sal, pode ter o sabor do vinagre ou do limão ou ainda picar na língua com pimenta, mas a vida está sempre bem apurado  e é simples de fazer: não há receita, basta viver!

 

Ana Mendes:

Os vários sabores da vida podem definir-se através de uma colorida salada de fruta: a vida tem sabor de cereja cada vez que o meu amor me beija, tem sabor de ananás cada vez que ele vai embora sem olhar para trás, tem sabor de pêssego cada vez que procuro e encontro paz e sossego, tem sabor de romã cada vez que um doce sonho nasce e precede o amanhã…


Parabéns aos vencedores e obrigada a todos os participantes!

21
Mai10

O AFINADOR DE PIANOS – DANIEL MASON

Rita Mello

 

Em Outubro de 1886, Edgar Drake recebe do Ministério da Guerra uma proposta extraordinária: deverá deixar a mulher e a sua vida calma em Londres e partir para a Birmânia, onde um piano raro e grandioso precisa de reparação. O piano pertence a um major médico do exército britânico que acredita poder fazer a paz através de métodos que todos consideram pouco ortodoxos. De facto, a poesia, a medicina e a música conseguem garantir alguma tranquilidade aos Estados Shan, um cenário tido como impossível pelo exército britânico, que assiste, incrédulo, ao desanuviar das relações entre colonizadores e colonizados.

Na sua viagem através de um mundo até aí totalmente desconhecido, Edgar conhece soldados, místicos, bandidos, contadores de histórias… e uma mulher tão fascinante e enigmática como o próprio major médico, em cujo forte, num remoto rio birmanês, vai encontrar uma realidade mais misteriosa e perigosa do que alguma vez poderia imaginar.

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