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CHOCOLATE PARA A ALMA – LER NÃO ENGORDA

CHOCOLATE PARA A ALMA – LER NÃO ENGORDA

09
Jul14

NICKY PELLEGRINO

Rita Mello

 

O pai de Nicky Pellegrino partiu de Itália para Inglaterra, onde se apaixonou por uma jovem de Liverpool. Com ele, levou também a paixão pela gastronomia, que partilhou com a sua nova família. A sua máxima de que se deve viver para comer e não comer para viver é uma das inspirações por detrás dos saborosos romances de Nicky Pellegrino. A viver actualmente na Nova Zelândia, onde trabalha como editora da New Zealand Woman’s Weekly, Nicky Pellegrino planeia as suas férias de forma a viajar anualmente com o marido para Itália, para visitar a família, comer a melhor mozzarella e buscar inspiração para os seus livros.

Para além de Aconteceu em Roma, na ASA foram já publicados com grande sucesso os seus romances Caffè Amore, A Filha do Pescador, A Noiva Italiana e Os Ingredientes do Amor, As Raparigas da Villa e O Livro dos Sabores Perdidos.

19
Set11

E OS VENCEDORES DO PASSATEMPO AS RAPARIGAS DA VILLA SÃO...

Rita Mello

 

Para além de As Raparigas da Villa, que romances de Nicky Pellegrino foram já publicados na ASA?

Resposta: Caffè Amore, A Filha do Pescador, A Noiva Italiana e Os Ingredientes do Amor.

 

Vencedores:

01 – Vítor Caixeiro

25 – Carla Faleiro

50 – Fernanda Pontes Silva

75 – Norma Gondar Pita

100 – Magda Marques

 

Parabéns aos vencedores e obrigada a todos os participantes!

15
Set11

ENTREVISTA COM NICKY PELLEGRINO, AUTORA DE AS RAPARIGAS DA VILLA

Rita Mello

 

O seu mais recente romance revisita a família Martinelli, que já havia entrado em A Noiva Italiana. Aparecem também algumas personagens e lugares (Villa Rosa) de Os Ingredientes do Amor. O seu próximo romance é baseado nas mesmas personagens e lugares?

Na verdade, a família Martinelli entrou em As Raparigas da Villa sem ser convidada. Planeava incluir apenas Addolorata, mas o resto da família forçou a sua entrada. Ainda assim, gostei de ter conseguido ligar esta história com três dos meus livros, tanto em termos de personagens como de cenários. A ideia é que possam ser lidos em qualquer ordem e se possa reconhecer as pessoas e os lugares à medida que se vai lendo, mas, na verdade, também não importa muito se não os reconhecermos.

O romance no qual estou a trabalhar atualmente é muito diferente. Passa-se nos anos 50 em Roma e é sobre música e fama. Para já, o meu trabalho resume-se a passar bastante tempo a ver o filme Férias em Roma.

 

O tema gastronómico ecoa ao longo dos seus romances. Cozinha? E o que gosta de cozinhar?

Eu adoro mesmo comer e, inevitavelmente, isso significa que tenho de cozinhar. Adoro explorar novos sabores. No verão passado cozinhei imensa comida asiática, baseada em malaguetas, limas, molho de peixe e vinagre de arroz. No último ano passei por uma fase do Sul da Índia. Mas no fundo é à cozinha italiana à qual volto sempre. Faço um excelente risotto, apesar de ser melhor quem está preocupado com o seu consumo de queixo e manteiga evitá-lo.

 

Com quais das suas personagens se identifica mais?

Acho que todas as protagonistas que escrevi até agora têm um pedaço de mim. Em Os Ingredientes do Amor, parte da história de Alice era autobiográfica. Neste novo livro a protagonista, Rosie, tem uma relação com a comida com a qual me identifico. Acho que não consigo resistir à tentação de colocar um pouco de mim nas minhas protagonistas.

 

Que autores influenciaram o seu estilo de escrita?

Adoro escritoras como Jane Smiley, Rose Tremain, Andrea Levy e Audrey Niffenegger, mas acho que nenhuma delas influenciou o meu estilo de escrita. Quem me dera que bastasse ler uma obra brilhante para se poder escrever de forma brilhante.

 

Também costuma escrever críticas a montes de livros. Qual o seu género preferido?

Não gosto de romances policiais sangrentos e crus e não sou grande fã do género fantástico, mas tirando isso gosto de todos os géneros. Por isso, desde que seja arrancada por completo ao meu próprio mundo e puxada para dentro da história, não me importo que seja um romance histórico, literário, um thriller, uma história de fantasmas ou o tipo de ficção feminina contemporânea que eu própria escrevo.

 

Que conselho daria a aspirantes a escritor?

Façam-no! Deixar para depois é a coisa mais fácil do mundo e há sempre uma razão para não escrever. Geralmente, aconselho as pessoas a traçar uma meta – nem que sejam apenas mil palavras por semana – e a cumprirem-na.

 

Qual o seu objetivo para os próximos cinco anos?

Não sou de fazer grandes planos. Os meus objetivos atualmente são acabar o livro no qual estou a trabalhar, expandir a minha horta e perder dez quilos (como sempre). A determinada altura gostaria de ir viver um ano em Itália, mas tenho cães, um cavalo e um marido e não me vejo a abandoná-los durante tanto tempo.

 

Tem alguma pergunta que gostaria que um entrevistador lhe tivesse colocado e qual seria a sua resposta a ela?

Este é o meu quinto romance com sabor a Itália e nunca ninguém me perguntou por que razão não escrevo uma história que se passe noutro país. A resposta a isto é que para escrever sobre um lugar é preciso conhecê-lo bem mas estar afastado dele. Em criança passava as minhas férias em Itália, tenho um pai italiano e volto lá ano sim ano não, sempre que possa. Para além da comida sou fascinada pela personalidade dos Italianos, só assim se explica que tenham um primeiro-ministro como Silvio Berlusconi!

 

(Entrevista publicada no TVNZ)

14
Set11

PASSATEMPO – AS RAPARIGAS DA VILLA, DE NICKY PELLEGRINO

Rita Mello

 

Para além de As Raparigas da Villa, que romances de Nicky Pellegrino foram já publicados na ASA?

 

Envie a sua resposta para joanneharris@sapo.pt – e se estiver correcta e for a 1.ª, a 10.ª, a 25.ª, a 50.ª ou a 100.ª a chegar, ganha automaticamente um dos cinco exemplares de As Raparigas da Villa, de Nicky Pellegrino, que a ASA tem para oferecer. A data limite é domingo, dia 18 de Setembro.

13
Set11

NICKY PELLEGRINO FALA DE AS RAPARIGAS DA VILLA

Rita Mello

Muitas vezes que as coisas não correm da forma como eu esperava. Quando o meu primeiro romance, Caffè Amore, foi publicado no Reino Unido na capa estava escrito “a mais convincente história de amor do ano”. Como? História de amor? Não fazia absolutamente nenhuma ideia que tinha sido isso o que eu escrevera.

Ao longo dos anos continuei a escrever histórias sobre amizade, família e comida passadas entre Itália e Inglaterra, livros que eu classificaria como ficção feminina contemporânea, mas que outras pessoas chamavam de histórias de amor ou chick lit.

Por isso quando embarquei no meu mais recente romance, As Raparigas da Villa, decidi que era altura de escrever uma verdadeira história de amor. Uma história de amor mesmo boa. De propósito.

Não correu assim tão bem. Fundamentalmente, o que me apercebi desde cedo foi que não fazia a mínima ideia do que levava uma pessoa a apaixonar-se por outra. Era o sentido de oportunidade? Necessidade? Destino? Luxúria? Ou era algo completamente diferente?

Precisava de pesquisar. Uma noite, durante uma viagem de carro, perguntei ao meu marido, com quem estou há doze anos: “O que achas que nos levou a escolhermo-nos um ao outro, apaixonarmo-nos e vivermos felizes, meu amor?”

Sem tirar os olhos da estrada, ele respondeu: “Tu colaste-te a mim, não foi?”

Mais ninguém me conseguiu dar uma grande ajuda. Amigos e familiares tiveram dificuldades em definir com exatidão o que os tinha unido. Comecei a sentir uma inimaginável simpatia pelo príncipe Carlos, que, quando lhe perguntaram se estava apaixonado pela sua nova noiva, Diana Spencer, ele respondeu: “O que quer que estar apaixonado signifique.”

O amor é um grande mistério. É precisamente por isso que tantos poemas, canções e histórias foram escritos sobre ele. A ciência não o consegue verdadeiramente explicar. O amor é fenomenal. Até agora a minha tentativa para escrever um romance não o era.

A minha salvação chegou na forma de um convite de Branka Simunovich para visitar a sua vasta herdade de cultivo da azeitona a sul de Auckland para assistir à colheita. Assisti ao fruto a ser abanado das oliveiras e a seguir prensado, provei uma colher desse líquido divinal e ouvi Branka a falar com uma grande paixão do azeite. E decidi que As Raparigas da Villa seria uma história sobre uma herdade de oliveiras.

Houve outras coisas que me influenciaram. Por exemplo, apercebi-me de que escrevera quatro romances sobre comida e Itália sem nunca ter lidado com as por vezes complicadas relações que as mulheres têm com a comida ou com a corrupção presente no quotidiano italiano, principalmente no Sul.

Até que um dia em que me devia estar a sentir ligeiramente esgotada, tive um momento mal-humorado sobre a forma como hoje em dia toda a gente é tão ambiciosa, sempre a tentarem alcançar mais, nunca satisfeitos. E interroguei-me como seria escrever uma história sobre alguém completamente satisfeita com a vida tal como ela é e não enveredando por um caminho de autoaperfeiçoamento.

E assim As Raparigas da Villa tornou-se no romance sobre uma jovem inglesa chamada Rosie – uma estilista gastronómica que não quer mudar nada na sua vida. E sobre um jovem chamado Enzo, que vai herdar uma enorme herdade dedicada ao cultivo de azeitonas e que não tem a certeza que quer o que a vida tem reservada para ele. Este era um enredo forte o suficiente para desenvolver o meu tema realista, apesar de ter dado também origem a um gosto financeiramente ruinoso por azeites de elevada qualidade.

Ainda é cedo, mas até agora as pessoas parecem gostar do livro. Um dos meus editores qualificou-o de “emotivo, com um ritmo maravilhoso e convincente”.

O meu marido diz que é um livro impossível de pousar e que lhe provocou uma lágrima no canto do olho (e eu bem sei o quanto ele pode ser brutalmente honesto). E assim escrevi mais um livro sobre amizade, família e comida. Mas é uma história de amor? Hum, muitas vezes as coisas não correm da forma como eu esperava…

(Artigo de Nicky Pellegrino publicado no New Zealand Herald)

12
Set11

AS RAPARIGAS DA VILLA

Rita Mello

 


Quatro amigas, um pacto, e umas férias que mudarão as suas vidas para sempre…

 

Rosie, Addolorata, Toni e Lou: onde quer que estejam, estas quatro amigas cumprem sempre o pacto que fizeram quando eram ainda colegas de escola. Apesar de terem seguido rumos muito diferentes, todos os anos se reúnem para passar férias num destino paradisíaco. Entre confissões, romances e pura evasão, os lânguidos dias passados ao sol em encantadoras villas são-lhes imprescindíveis.

Lou é insegura e debate-se permanentemente com os seus sonhos e expectativas.  A inconveniente Toni encontrou no jornalismo uma carreira à sua medida mas as suas escolhas pessoais parecem ser uma eterna fonte de problemas. Como boa filha de italianos, a extrovertida Addoloratta, gosta de partilhar o seu amor pela vida. Será ela a salvar Rosie da solidão em que vivia desde a morte dos pais e a incluí-la neste grupo de amigas. Inesperadamente, será a tímida Rosie quem vai ver o seu futuro mudar mais radicalmente graças ao pacto… e a um sensual italiano chamado Enzo.

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