Para além de Noites de Jasmim, que romance de Julia Gregson foi já publicado pela ASA?
Reposta: A Leste do Sol
Vencedoras:
138 – Vera Dantas
291 – Joana Pereira
642 – Inês Teixeira
Parabéns às vencedoras e obrigada a todos os participantes!
– O passatempo decorre até dia 16 de julho
– Só é permitida uma participação por pessoa, morada e e-mail
– Só são aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas
– Participações com respostas incorretas ou dados incompletos serão eliminadas
– O vencedor será sorteado aleatoriamente entre todas as participações corretas e completas, sendo posteriormente contactado pela ASA
– A ASA não se responsabiliza por qualquer extravio nos correios
Autora de A Leste do Sol
1942. Numa Europa devastada pela guerra, a jovem Saba tem uma vida protegida. Demasiado protegida. Ela anseia por liberdade e é suficientemente obstinada para desafiar as convenções e a própria família e perseguir o seu sonho: cantar. Ao atuar num hospital militar britânico, a jovem conhece Dom, um piloto em convalescença. A atração é imediata mas ambos sabem estar perante um amor condenado. Dom debate-se com o trauma das suas cicatrizes de guerra e está decidido a voltar rapidamente ao combate. Atormentada pelos perigos que o homem que ama está disposto a correr, Saba renuncia aos seus sentimentos e decide partir numa jornada que a levará ao glamour do Cairo e ao calor e opulência de Istambul. Um mundo tumultuoso e decadente de soldados, espiões e agentes duplos. Um mundo onde não há lugar para a inocência e todos buscam mais do que aparentam. Alguns querem apenas desfrutar da sua belíssima voz. Outros, sentir o seu amor. Mas há também quem queira os segredos que só ela, graças ao círculo social em que se move, pode descobrir.
No turbilhão em que se tornou a sua vida, há algo que se mantém inalterado: as suas memórias dos momentos que passou com Dom. Desde então, o mundo mudou irremediavelmente, mas os seus caminhos voltarão a cruzar-se um dia… e da forma mais inesperada.
“Exótico, decadente e perigoso. Uma história grandiosa.”
Woman & Home
“Um livro intenso e arrebatador. Saba é uma mulher moderna a lutar contra ideais antiquados e Dom é um herói surpreendente e complexo. Através dos seus olhos, o Médio Oriente da Segunda Guerra Mundial é fascinante. Os leitores vão sentir-se arrebatados por esta história sumptuosa.”
Publishers Weekly
“Leve Noites de Jasmim para a praia e deixe que o sol e a paisagem a transportem para o seu universo de romance e nostalgia.”
Library Journal
De que porto partiu o Kaisar-i-Hind, que levou as protagonistas até à Índia?
Do porto de Tilbury.
01 – Célia Marteniano
10 – Daniela Maciel
25 – Mariana de Oliveira Malhão
50 – Helena Patrício
100 – Sónia Alexandra Braga
A Leste do Sol é sobre três mulheres e os seus pontos de vista distintos. Como lhe ocorreu contar a história destas mulheres? Baseou-se em mulheres reais?
Sempre fui fascinada pela Índia. Quando era criança, a minha família arrendava o andar de cima de uma grande e gelada casa de campo no Hampshire que pertencia a uma mulher chamada Mrs. Smith-Pearse. Ela tinha ido para a Índia aos dezoito anos, fazendo parte da Frota Pesqueira [nome que era dado às mulheres enviadas para a Índia para casar com oficiais britânicos], casara, vivera lá durante cerca de trinta anos e tinha regressado recentemente a Inglaterra. Eu tinha cinco anos quando nos conhecemos; ela sessenta. Eu adorava tudo nela: os tweeds gastos, as gargalhadas que pareciam grasnidos, as histórias maravilhosas sobre cobras na casa de banho, caçadas a tigres com marajás, viagens de três dias em póneis até Simla. Eu seguia-a como uma sombra e, às vezes, ela deixava-me vestir pequenos saris de seda, túnicas que cheiravam a especiarias e salwar kameeze que saíam magicamente do baú madrepérola dela.
A minha outra influência foi Violet, a mãe do meu marido, mais uma que pertenceu à Frota Pesqueira, e que adorou a Índia, tendo ficado com saudades para sempre. Estas mulheres incendiaram a minha imaginação, mas nenhuma das minhas personagens
Rose e Tor chegaram à Índia com tudo o que precisavam para festas e eventos sociais, mas com poucas informações práticas. Construir casamentos e vidas deve ter sido difícil, especialmente num território pouco familiar. Baseada na sua pesquisa, quais eram os maiores desafios com que as mulheres se deparavam ao chegar à Índia? Como ultrapassavam os obstáculos?
Para as jovens, o desafio imediato – poucas vezes tornado público ou reconhecido – era arranjar um homem. Para isso, era preciso conhecer as pessoas certas, ir a festas e a jogos de pólo, encaixar num grupo de pessoas bastante reduzido, fechado e muitas vezes assustado. Muita diversão à superfície, mas as regras eram claras: tinham de se submeter, ter boa aparência, vestir-se bem e não dizer nada que pudesse assustar os “cavalos”. Sabichonas e excêntricas não eram toleradas. A própria Índia constituía outro desafio. Para algumas mulheres foi amor à primeira vista, enquanto outras odiaram-na: os cheiros, a pobreza, o calor, a sensação de se ter sido desligada da Europa.
O casamento trouxe um novo conjunto de problemas e a consciência de que a Índia que podia trazer tantas alegrias também reclamava a sua parte. Mrs. Smith-Pearse, a minha heroína de infância, falava da agonia de enviar crianças para Inglaterra para serem educadas.
“Era a decisão mais difícil de todas: marido ou filho.”
Apaixonada pela enfermagem – tinha servido com distinção em França, em 1917 –, ela apenas era autorizada a ter algumas clínicas em aldeias, na Índia. As pessoas franziam o sobrolho a memsahibs [nome dado na Índia a senhoras europeias] que trabalhavam.
Outras mulheres do Raj contaram-me histórias de partos que correram mal, do enterro de crianças, de moscas e do calor e de cobras, de maridos alcoólicos ou que fugiram. Tudo isto fez com que,
Leia os primeiros capítulos de A Leste do Sol, de Julia Gregson, e responda a esta questão:
De que porto partiu o Kaisar-i-Hind, que levou as protagonistas até à Índia?
Envie a sua resposta para joanneharris@sapo.pt – e se estiver correcta e for a 1.ª, a 10.ª, a 25.ª, a 50.ª ou a 100.ª a chegar, ganha automaticamente um exemplar de A Leste do Sol, de Julia Gregson, que a ASA tem para oferecer. A data limite é sexta-feira, dia 25 de Setembro.
Pode ler os primeiros capítulos do livro aqui.
LONDRES, SETEMBRO DE 1928
Jovem adulta responsável, vinte e oito anos, gosta de crianças, conhece a Índia, oferece-se como dama de companhia de Tilbury até Bombaim em troca de meio bilhete.
Viva Holloway achou que era magia quando, tendo pago três xelins e seis pence para que o seu anúncio aparecesse na edição mais recente da The Lady, cinco dias depois deu por si no restaurante Derry & Toms, em Londres, à espera da sua primeira cliente, Mrs. Jonti Sowerby de Middle Wallop, em Hampshire.
Para a entrevista, Viva vestira não a habitual mistura de sedas emprestadas e peças de saldos, mas o fato cinzento de tweed que abominava mas que usara durante o trabalho temporário como dactilógrafa. O seu cabelo – espesso e escuro, com tendência para o indisciplinado – fora humedecido e apanhado num pequeno rolo.
Entrou no ambiente senhorial do salão de chá, onde um pianista tocava uma melodia frívola. Uma mulher pequena e delgada como uma ave, usando um extraordinário chapéu azul (uma espécie de gaiola com uma plumagem azul espetada atrás) levantou-se para a cumprimentar. Ao seu lado estava uma jovem roliça e silenciosa que, para considerável espanto de Viva, Mrs. Sowerby apresentou como sendo a sua filha Victoria.
Estavam as duas rodeadas por um mar de embrulhos. Foi sugerida uma chávena de café, mas, infelizmente, nada de bolo. Viva não comia desde o pequeno-almoço e havia um bolo de noz de aspecto delicioso, juntamente com alguns scones, sob a cúpula de vidro no balcão.
– Ela parece muito jovem – queixou-se imediatamente Mrs. Sowerby à filha, como se Viva não estivesse ali.
– Mãezinha – protestou Victoria numa voz estrangulada e, quando a rapariga se virou para olhar para ela, Viva reparou que tinha uns olhos maravilhosos: enormes e de um invulgar azul-escuro quase como o de uma centáurea. Desculpe, não consigo evitar isto, diziam.
Vencedor do Prémio Romantic Novel of the Year 2009
Outono de 1928. Três jovens inglesas partem no navio Kaisar-i-Hind com destino a Bombaim, na Índia. No seu íntimo, acalentam o sonho de começar uma nova vida, longe dos espartilhos morais da rígida sociedade inglesa. Viva Holloway é uma jovem aspirante a escritora em busca da Índia da sua infância. Para poder empreender a viagem, aceita ser dama de companhia da bela e ingénua Rose, que se prepara para casar com um oficial britânico que mal conhece. A acompanhá-las está também Victoria, dama de honor de Rose e sua melhor amiga, que anseia por se libertar do jugo de uma mãe dominadora.
Todas elas têm uma boa razão para deixar a pátria, mas será que estão preparadas para o que as espera?
Num mundo em transformação, três mulheres lutam contra as normas decorrentes da sua condição feminina. Das festas requintadas onde se reúne a nata da sociedade inglesa ao dia-a-dia da vida colonial, é-nos brilhantemente desvendado todo o mistério da Índia e o choque cultural entre Ocidente e Oriente.
“Envolvente… Um livro de leitura compulsiva.”
Publishers Weekly
“Um romance elegantemente escrito e com personagens inesquecíveis.”
The Lady
“Apaixonante.”
Daily Express
“Maravilhosamente escrito.”
Country Life
“Impossível de pousar… Uma obra calorosa, encantadora e magistralmente escrita.”
Australian Women’s Weekly
Julia Gregson trabalhou em diversas revistas femininas no Reino Unido e Estados Unidos, tendo também sido correspondente na Índia e no Vietname. Para além de Noites de Jasmim, na ASA está já publicado o seu romance A Leste do Sol, que vendeu mais de 500 mil exemplares em todo o mundo e venceu, em 2009, o Prémio para o Melhor Livro Romântico do Ano, atribuído pela Romantic Novelists’ Association. Os direitos de adaptação desta obra foram também adquiridos para o cinema e a televisão.
Para mais informações sobre a autora consulte o site juliagregson.net
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