Lesley Pearse é uma das mais estimadas romancistas do Reino Unido, traduzida para mais de trinta línguas e com mais de sete milhões de exemplares vendidos. O estrondoso sucesso em Portugal de Nunca Me Esqueças, a que se seguiu Procuro-te e Segue o Coração, A Melodia do Amor, Nunca Digas Adeus e agora com Sonhos Proibidos, fez com que Lesley Pearse conquistasse rapidamente um lugar especial junto das leitoras portuguesas. Uma talentosa contadora de histórias e uma mestre em enredos que mantêm os leitores agarrados do início ao fim, Lesley Pearse apresenta-nos personagens que não conseguimos esquecer. Não há uma fórmula para os seus livros ou um género em que os possamos catalogar. Quer seja o crime em Nunca Digas Adeus, o romance histórico de aventuras como Segue o Coração ou o apaixonadamente emotivo Trust Me, baseado no escândalo verídico do envio de crianças para a Austrália no pós-guerra, ela tem a capacidade para envolver completamente o leitor.
A realidade ultrapassa muitas vezes a ficção e a vida de Lesley tem sido tão recheada de drama como os seus livros. Ela tinha apenas três anos quando a mãe morreu em circunstâncias trágicas. O pai estava em alto-mar e foi só quando uma vizinha viu Lesley e o irmão a brincar fora de casa sem os casacos vestidos que se começou a suspeitar o que acontecera – a mãe deles já estava morta há algum tempo. Com o pai na Marinha, Lesley e o irmão mais velho passaram três anos em orfanatos sombrios antes de o pai voltar a casar com uma terrível ex-enfermeira do Exército. Lesley e o irmão regressaram a casa, acompanhados por duas crianças que foram depois adotadas pelo pai e pela madrasta e por uma corrente constante de crianças, pois tornaram-se numa família de acolhimento. O impacto das constantes mudanças e da incerteza nos primeiros anos de vida de Lesley reflete-se num dos temas mais recorrentes dos seus livros: o que acontece a quem sofre perdas emocionais durante a infância. Ela teve uma infância fora do vulgar e, em todos os seus livros, Lesley conseguiu conciliar a dor e a infelicidade das suas primeiras experiências com um talento único para contar histórias.