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CHOCOLATE PARA A ALMA – LER NÃO ENGORDA

CHOCOLATE PARA A ALMA – LER NÃO ENGORDA

14
Abr09

E OS VENCEDORES DO PASSATEMPO RAZÕES DO CORAÇÃO SÃO...

Rita Mello

Eulália Cunha:

Gostar de alguém sem ser correspondido

É atroz e devia até ser completamente proibido,

Mas esta sina ainda ninguém conseguiu vencer,

São sempre as razões do coração que nos ditam o que fazer!

 

Sara Celorico:

As Razões do meu coração são irracionais; ele é alimentado pelo amor dos que gostam de mim, pela paixão pela leitura, pela ambição de querer sempre um futuro melhor, pelo orgulho de ser como sou, pela saudade daqueles que não estão perto de mim e que me fazem muita falta e sobretudo por todas as razões que me fazem viver cada dia como se fosse único.

 

Diana Ramos:

Porque é que eu gosto tanto de ler?

São as Razões da Razão que me fazem querer aprender

Porque é que gosto tanto de chocolate para a alma?

São as Razões do Coração que me dão prazer.

 

Susana Ricardo:

Como dizer numa frase o que tantos poetas levaram versos imensos a descrever?

Como dizer numa frase o que tantos romancistas recriaram por páginas sem fim?

Talvez não dizendo nada e dando provas de que as Razões do Coração são, afinal, as razões da própria vida!

 

Nuno Gonçalves:

Porque é que a minha vontade
se arrasta pelo chão?
E porque é que qualquer ilusão
te arrasta para o meu pensamento?
E porque é que em qualquer momento
me sinto incompleto,
se não estiveres por perto?
E porque é que a vida até parece
ser murmurada como uma prece,
sem precisar de uma consciência,
guiada sem apetência?
E porque é que a tua ausência por um segundo
é suficiente para fazer ruir o meu mundo?
Diz-me, perdi a razão?
Ou são razões do coração?

03
Abr09

LEIA OS PRIMEIROS CAPÍTULOS DE RAZÕES DO CORAÇÃO

Rita Mello

 

Sozinha numa carruagem de primeira classe, Lisette, empertigou-se no momento em que se aproximavam da familiar Victoria Station. Regressava a Londres após mais uma viagem a França. Quase a completar quarenta anos de idade, a estrutura óssea do seu rosto, bela e delicada, conservaria a sua beleza até ao fim dos seus dias. A boca de lábios carnudos nunca fora uma desvantagem para ela, ainda que fora de moda numa altura em que seria de esperar em qualquer deusa do ecrã de cinema uns lábios bem mais delicados. Aprumada, sofisticada e, graças à sua capacidade de representação, capaz de esconder os seus sentimentos mais recônditos, nada na sua expressão revelava o sofrimento que sentia naquele momento.

Quando o comboio parou, levantou-se, respirou fundo, e reuniu todas as suas forças a fim de se preparar para o que a esperava. Um carregador avançou apressadamente, empurrando um carrinho.

– Bagagem, minha senhora?

Ela abanou a cabeça.

– Não, obrigada. Não trago nada.

Com casa tanto em Inglaterra como em França, não tinha necessidade de transportar nada com ela, a não ser quando fazia compras em Paris e trazia roupa das lojas de Paquin ou Worth, os seus dois costureiros favoritos. Desta vez, depois do telegrama urgente que recebera, não adiara a viagem por um dia sequer; mesmo assim, receava já ter chegado tarde de mais para poder fazer alguma coisa em relação à terrível crise que surgira.

Era um final de tarde quente de Junho, e ainda não escurecera, pois o sol não desaparecera completamente por detrás dos telhados e das cúpulas da cidade. Uma vez que a sua chegada não era esperada, não havia ninguém na estação para a receber. Lisette dirigiu-se sozinha para a fila de espera dos táxis. Ao caminhar, sentiu que lhe eram dirigidos os habituais olhares furtivos mas incisivos, despertados pela sua elegância parisiense, pois os fatos daquele Verão de 1914, embora ainda pelos tornozelos, tinham um novo corte, mais esguio, que favorecia a sua figura esbelta. Tal como a saia, o casaco cintado era de veludo de seda cor de creme e, elegantemente colocado sobre a sua bela cabeleira loura, o chapéu era debruado com fitas e adornado com uma única rosa amarela. Nesse dia, como acontecia frequentemente, alguns olhares de reconhecimento surpreendido voltaram-se na sua direcção, mas ela não reparou neles enquanto caminhava apressadamente.

Dentro do táxi, reclinou-se e fechou os olhos, voltando a temer o problema que teria de enfrentar. Tudo quanto sabia era que lutaria contra o que quer que fosse. No entanto, sentia-se tão confusa, vulnerável e desesperada como se tivesse novamente onze anos de idade, altura em que o mundo se estilhaçara à sua volta por uma razão completamente diferente. Conseguia ainda visualizar tudo o que acontecera nessa altura tão nitidamente como se tivesse sido ontem, porque nessa mesma manhã deixara para trás aquele local da sua infância, em Lyon.

 

Continue a ler Razões do Coração aqui.

02
Abr09

RAZÕES DO CORAÇÃO – ROSALIND LAKER

Rita Mello

 

Ela estava destinada ao estrelato.

Ele decidiu abrir-lhe todas as portas.

O amor entre ambos tinha a força da mudança.

 

Paris, 1894. Num impulso do qual nunca se arrependerá, Lisette Decourt foge de casa na véspera do seu casamento. Apesar de ter jurado nunca mais se apaixonar, quando conhece Daniel Shaw fica imediatamente fascinada pelo sedutor inglês e pelo seu espectáculo de “lanterna mágica”, a arte precursora do cinema. O destino acaba por separá-los e Lisette refaz a sua vida como mulher independente e bem-sucedida, mas os seus sentimentos mantêm-se inalterados: ela não consegue esquecer Daniel. Quando o acaso volta a juntá-los, ele é já um realizador famoso, e vê nela a aura de magia capaz de a transformar numa grande estrela de cinema. E ele tudo fará para que nada impeça o seu sonho…

 

Pela mão de uma das mais apreciadas escritoras de romances históricos da actualidade, Razões do Coração recupera a época mítica em que o cinema dava os primeiros passos e apresenta-nos uma das suas fascinantes e inesquecíveis estrelas.

02
Abr09

ROSALIND LAKER

Rita Mello

Rosalind Laker iniciou a sua carreira como escritora em 1970, com a publicação de Sovereign’s Key, o primeiro de uma longa lista de bestsellers traduzidos para mais de vinte línguas. Em comum, os seus romances têm um pano de fundo histórico e mulheres fortes como protagonistas. Casada com um norueguês, passa grande parte do seu tempo na Noruega.

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